sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
De volta a 1997
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Há 10 anos uma epopéia
Porque é inesquecível
Há exatos dez anos, o Vasco, depois de três vice-campeonatos na temporada (Mundial Interclubes, Rio-SP e Estadual), conseguiu reverter, em uma decisão de torneio internacional, um placar de 3 a 0 no primeiro tempo dentro da casa do adversário e com um jogador a menos nos últimos 15 minutos, com o placar em 2 a 3. Precisa dizer mais alguma coisa?
As campanhas até a decisão
Na primeira fase, o Vasco terminou na segunda colocação do Grupo E, atrás do Atlético-MG, com 10 pontos. Após a estreia com derrota por 4 a 3 para o Peñarol em Montevidéu, o time superou o San Lorenzo em São Januário por 2 a 0, mas depois perdeu para o Galo no Mineirão por 2 a 0 e empatou com o Peñarol em casa por 1 a 1. A classificação parecia complicada, mas outros 2 a 0 sobre o San Lorenzo na Argentina e o triunfo pelo mesmo placar em seu estádio contra o já classificado time mineiro garantiu a vaga. Nas quartas-de-final, disputa duríssima com o Rosário Central: uma vitória em casa por 1 a 0 para cada equipe e o triunfo vascaíno nos pênaltis por 5 a 4. Nas semifinais, o cruzamento mais tranqüilo, curiosamente contra o tradicional River Plate: 4 a 1 na Argentina e 1 a 0 em São Januário garantiram os cruzmaltinos na grande decisão.
O Palmeiras também ficou atrás de uma equipe mineira em seu grupo, o B. Estreou com o empate em 1 a 1 com o Universidad Católica em São Paulo, venceu o Independiente fora por 2 a 1, perdeu para o Cruzeiro em casa por 2 a 0, superou o time chileno como visitante por 3 a 1, bateu os argentinos em casa por 2 a 0 e garantiu a sua classificação com um empate sem gols em Belo Horizonte. Nas quartas, outra vez o Cruzeiro. Mas desta vez o confronto direto foi favorável aos paulistas, com vitórias por 3 a 2 no Palestra Itália e 2 a 1 no Mineirão. Nas semifinais, novo encontro com os mineiros e mais duas vitórias: 4 a 1 em casa e 2 a 0 fora sobre a Atlético-MG.
A melhor campanha dava ao Palmeiras a vantagem de decidir em casa e também ser o mandante em uma eventual terceira partida. No primeiro jogo, vitória vascaína por 2 a 0, gols de Juninho Pernambucano e Romário; na volta, 1 a 0 para o Palmeiras, gol de Neném. Como o saldo de gols não era critério de desempate, ficou tudo para a terceira partida, no Palestra Itália.
Escalações
Palmeiras (4-3-1-2): 12-Sérgio; 26-Arce, 13-Gilmar, 4-Galeano e 19-Tiago Silva; 5-Fernando, 6-Magrão e 15-Taddei; 20-Flávio; 8-Juninho e 9-Tuta (11-Basílio). Técnico: Marco Aurélio.
Vasco (4-2-2-2): 1-Hélton; 29-Clébson, 3-Dovan, 13-Júnior Baiano e 18-Jorginho Paulista; 5-Nasa (9-Viola) e 2-Jorginho (7-Paulo Miranda); 31-Juninho Pernambucano e 23-Juninho Paulista; 17-Euller (4-Mauro Galvão) e 11-Romário. Técnico: Joel Santana.
O jogo
Primeiro Tempo
Era a reestreia de Joel Santana no comando do time cruzmaltino, depois de Eurico Miranda demitir Oswaldo de Oliveira por cumprimentar Luiz Felipe Scolari, técnico do Cruzeiro e desafeto do dirigente, em São Januário no empate em 2 a 2 pela semifinal da Copa João Havelange. O novo treinador fez apenas uma mudança na equipe: trocou Paulo Miranda por Nasa no meio-campo. O plano era repetir a estratégia de Antônio Lopes nas conquistas do Brasileiro de 1997 e do Estadual e da Libertadores do ano seguinte: com a bola, os laterais viraram alas e Nasa cobria o lado esquerdo da defesa; com o time plantado, ele fazia suas funções normais de volante.
Na prática, porém, a mexida não surtiu o efeito esperado, com o time carioca desorganizado e nervoso. E o Palmeiras, com o apoio da torcida, impôs uma correria e apertou a marcação na saída de bola para que a bola não chegasse ao perigoso ataque adversário. Ofensivamente, a aposta era nas bolas paradas de Arce e na velocidade de Juninho pela direita.
Logo aos dois minutos, Taddei chutou de longe assustando Hélton. Três minutos depois, a primeira tentativa de Arce em cobrança de falta perigosa. Aos 15, Tuta, de volta após 17 dias sem jogar, chutou fraco para defesa do goleiro vascaíno. Os visitantes sentiram a pressão e passaram a cometer muitas faltas. Nasa levou amarelo por falta dura em Juninho e Odvan, depois de entrada dura em Tuta e o árbitro “pipocar”, acabou advertido no minuto seguinte por pancada em Flávio.
Aos 22, mais uma vez Arce tentou na bola parada, mas Hélton espalmou a córner. Quatro minutos depois, o paraguaio bateu falta pela direita e Flávio raspou de cabeça para fora. Aos 27, a primeira chance vascaína, em chute de fora da área de Romário que Sérgio espalmou. Se o time de Joel Santana demorou a aparecer no ataque, a primeira incursão em bloco, com a aproximação de seu quarteto rápido e talentosíssimo formado pelos Juninhos Pernambucano e Paulista, Euller e Romário, expôs as dificuldades da lenta e mal arrumada defesa alviverde.
O jogo ficou mais aberto. Aos 31, Clébson falhou, Taddei tomou e tocou para Tuta, que demorou a chutar e bateu prensado com Odvan. Na volta, após nova falha da defesa do time da casa, Juninho Paulista, livre, chutou em cima de Sérgio.
Paradoxalmente, quando o Vasco parecia equilibrar, veio a “avalanche verde”, iniciada com o pênalti tolo de Júnior Baiano, que sem nenhuma razão colocou a mão na bola dentro da área numa disputa com Gilmar após cobrança de escanteio de Arce. E foi o paraguaio que bateu a penalidade máxima com força, à direita de Hélton, e abriu o placar. 1 a 0.
Tonto, o time vascaíno deu a saída e, na retomada de Magrão, o aniversariante do dia completando 22 anos à época, o passe para Tuta chutar, Hélton espalmar e o próprio volante completar de cabeça para enlouquecer o Palestra Itália. 2 a 0.
Aos 43, numa tentativa de reação, Juninho Pernambucano fez boa jogada pela esquerda e cruzou forte, mas Sérgio voou e fez boa intervenção antes que a bola chegasse a Euller. Dois minutos depois, veio o que parecia ser o “tiro de misericórdia”: em outra falha de Júnior Baiano, Juninho rolou e Tuta apenas colocou à direita de Hélton. 3 a 0.
Os times foram para o vestiário com os palmeirenses ensandecidos gritando “É campeão!” Magrão disse que vivia um sonho naquela noite. Tuta relembra, em entrevista ao SporTV para a série “Jogos para Sempre”: “A gente respeitava o time do Vasco, mas quando a gente foi para o vestiário era impossível acreditar que eles pudessem virar.”
Na transmissão da TV Globo, o narrador Galvão Bueno anunciava a entrada de Viola na vaga de Nasa já falando que restava ao Vasco ao menos “honrar suas tradições” e os comentaristas Casagrande e Sérgio Noronha não poupavam de críticas o time cruzmaltino. De fato, a virada era inimaginável. Ainda mais para uma equipe traumatizada por tantas derrotas em decisões ao longo daquela temporada.
O grande pecado alviverde foi ter recuado demais na segunda etapa, tirando Flávio da ligação do meio com o ataque o obrigando a marcar pela direita, e expondo sua frágil retaguarda ao ataque vascaíno ainda mais poderoso com a entrada de Viola, que foi jogar como um meia-ponta pela esquerda. A equipe paulista também pareceu sentir o ritmo intenso do primeiro tempo e a maratona de 92 partidas até então na temporada – na época, quem jogava a Libertadores também podia disputar a Copa do Brasil. O Vasco não ficava atrás, com 86 e ainda disputando a Copa João Havelange.
E o que veio a seguir foi um massacre histórico: aos 7, pênalti claro de Fernando em Euller. Um bico no joelho dentro da área ignorado pela arbitragem, talvez pela fama de “cai-cai” do atacante. Três minutos depois, Juninho Paulista tocou, Viola fez o corta-luz e Romário, pela esquerda, bateu e Sérgio espalmou para escanteio.
Aos 13, pênalti, agora bastante duvidoso, de Fernando em Juninho Paulista. Um minuto depois, após muita reclamação, Romário bateu no canto direito e diminuiu. 3 a 1. O Baixinho chegava ao nono gol na competição, se isolando ainda mais na artilharia, e ao 62º na temporada pelo Vasco, quebrando o recorde de Roberto Dinamite. No total, já eram 69, com os sete pela seleção brasileira. Ao final, seriam 73, um número inacreditável para um atacante de 34 anos.
Aos 17, Juninho Paulista, que começou a desequilibrar quando passou a armar o time mais de trás, recebeu de Viola pela esquerda e bateu forte de canhota para fora. Dois minutos depois, Juninho, o do Palmeiras, recebeu cruzamento perfeito de Tiago Silva e, livre, poderia ter mudado toda a história se não tivesse concluído bisonhamente para fora.
O Palmeiras sentiu a sensível melhora do adversário e o relaxamento natural pela vantagem virou nervosismo e catimba. Aos 21, Galeano sofreu falta e claramente valorizou para ganhar tempo. O castigo viria um minuto depois: Juninho Paulista driblou Flávio, tentou tabela com Viola, Magrão desviou e a bola sobrou para o próprio Juninho, que foi derrubado por Gilmar na área. Romário bateu no canto direito de quase sempre e diminuiu aos 24. 3 a 2.
O empate poderia ter saído no minuto seguinte, se Viola e Romário, livres na área, não se atrapalhassem após cobrança de escanteio pela esquerda de Juninho Paulista. A torcida alviverde passou a tentar transmitir a energia e a confiança que já faltavam a seus jogadores. O meio-campo não achava a dupla de Juninhos e Viola e a zaga sofria com a movimentação de Euller.
Aos 31, Joel Santana trocou o cansado Jorginho por Paulo Miranda e Marco Aurélio apostou na velocidade de Basílio, que entrou na vaga do exausto Tuta, para tentar definir o jogo nos contragolpes. Tudo pareceu clarear para o time mandante no minuto seguinte, quando Júnior Baiano, em outra bobagem, fez falta dura em Flávio e foi expulso pelo segundo amarelo.
O Palmeiras saiu da trincheira e chegou a assustar no chute de Flávio que desviou em Odvan e assustou Hélton aos 39. Joel Santana fez o óbvio e manteve seu time no ataque, só pedindo a Paulo Miranda que desse um suporte à zaga na recomposição e ficasse mais plantado. Aos 41, o prêmio pela ousadia: Euller cruzou da direita, Romário pegou mal na bola, que passou por Viola e sobrou para o onipresente Juninho Paulista, que bateu fraco de canhota, mas Sergio aceitou. 3 a 3.
Na sequência, Romário girou sobre Arce e Gilmar dentro da área, mas o zagueiro salvou no momento da conclusão. As intenções eram confusas: Romário, os Juninhos e Viola acreditavam na virada e pediam a bola para continuar atacando. Na defesa, Hélton levou amarelo por fazer cera e Joel Santana, no banco de reservas, pedia o final da partida.
E aos 48, quando a disputa por pênaltis parecia certa, Viola e Jorginho Paulista atropelaram a marcação adversária com velocidade impressionante, a bola sobrou para Juninho Paulista que bateu, a bola desviou em Tiago Silva e sobrou, generosa, para Romário fazer história. 4 a 3.
A comemoração em São Paulo e nas ruas do Rio de Janeiro foi arrepiante. Pessoas de pijamas e com rostos amassados, pois tinham ido dormir após os 3 a 0 do primeiro tempo, foram vibrar junto com os persistentes que continuaram assistindo à partida e os loucos que acreditaram num time que parecia fadado ao fracasso, mas conseguiu subverter tudo e sair com a taça continental.
Foi o título da fibra, da fé e da perseverança. Também do talento de Juninho Paulista, da raça de Viola e da frieza de Romário. O maior feito do “time da virada” tão cantado pela torcida. A conquista da Copa João Havelange em janeiro seria apenas uma conseqüência natural daquela noite mágica e inesquecível para vascaínos e amantes do futebol.
Vídeo
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Momento nostálgico.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
O tempo e a filosofia
Desidério Murcho
Pensa-se por vezes que se deve abandonar o pensamento filosófico enquanto não houver métodos científicos apropriados para investigar tais temas. Há nesta perspectiva dois aspectos que merecem reflexão. Em primeiro lugar, trata-se de uma ideia filosófica e não científica. Isto é, não se poderá provar num laboratório, ou através de um cálculo matemático, que devemos abandonar o pensamento filosófico. A filosofia é irrecusável porque mesmo para a recusar é necessário argumentar filosoficamente, o que é auto-refutante. Compare-se com a recusa da astrologia, que não exige que se argumente astrologicamente; e imagine-se quão ridículo seria um argumento contra a astrologia baseado num mapa astral. Pode-se recusar a reflexão filosófica sobre temas particulares, com argumentos filosóficos particulares que mostrem que tais temas são insusceptíveis de reflexão séria, mas não se pode recusar a filosofia em bloco sem usar argumentos filosóficos, o que acarreta uma contradição óbvia. A filosofia é apenas o exercício da capacidade para o pensamento crítico sobre qualquer tema susceptível de ser pensado sistematicamente, mas insusceptível de tratamento científico. E saber que temas são susceptíveis de serem pensados sistematicamente já é um problema filosófico.
Em segundo lugar, esta ideia denuncia uma incapacidade para compreender a natureza da própria ciência. A ideia falsa é que a ciência é um conjunto de resultados que devemos dominar para depois completar. A realidade, contudo, é muito diferente. São as perguntas, muitas vezes filosóficas, que pressionam o aparecimento de métodos de resposta — não são os métodos de resposta que determinam tudo o que há para perguntar (apesar de os métodos de resposta nos permitirem descobrir novas perguntas e novos tipos de perguntas). Argumentar que uma dada pergunta deve ser abandonada só porque não temos de momento qualquer método para lhe responder taxativamente é o primeiro passo para o obscurantismo (e é surpreendente ver hoje cientistas a usar o argumento que no passado os poderes eclesiásticos usaram contra eles). Se este tipo de obscurantismo tivesse prevalecido, não existiria ciência. Pois os métodos científicos de resposta foram estimulados pelas perguntas filosóficas mais importantes, que o obscurantista quer silenciar. Um exemplo particularmente nítido é a pergunta dos filósofos pré-socráticos pela natureza última das coisas, que motivou métodos científicos que permitiram descobrir a existência de moléculas, átomos, electrões e quarks. Declarar tontos os filósofos pré-socráticos porque faziam a pergunta sem ter métodos experimentais adequados é não compreender que sem essa pergunta nunca os métodos para lhe responder teriam sido concebidos.
O reverso da medalha do cientismo é a aplicação acrítica de métodos filosóficos ou falsamente filosóficos a campos de estudo inapropriados. Alguém que se ponha a dissertar filosoficamente sobre a natureza dos electrões, da consciência ou dos genes sem ter em consideração o conhecimento científico relevante que temos sobre esses campos de estudo não pode ser levado a sério. Mas daqui, e da reflexão precedente, não se pode inferir que a filosofia é apenas um preâmbulo da ciência. Por um lado, muitos problemas da filosofia parecem insusceptíveis de um tratamento experimental ou matemático, por maiores desenvolvimentos que a ciência empírica e a matemática possam sofrer. É o que acontece relativamente aos problemas mais centrais da teoria do conhecimento, da metafísica e da ética, por exemplo. Por outro lado, mesmo naquelas áreas em que as ciências, empíricas ou formais, apresentam resultados importantes, subsistem vários problemas filosóficos em aberto. É o que acontece no caso do tempo.
Santo Agostinho (354–430) comentou que se ninguém lhe perguntar, sabe o que é o tempo, mas que fica sem saber explicar-se se lho perguntarem. Referir este comentário é um daqueles lugares-comuns que George Orwell (1903–50) nos incita a nunca repetir porque significam em geral que não se está a pensar. Efectivamente, nada há de especial em relação ao tempo, neste aspecto, ao contrário do que o comentário de Santo Agostinho pode fazer pensar. Em relação a muitas noções centrais estamos na situação de sabermos usá-las correctamente sem todavia sabermos articulá-las e explicá-las de forma sistemática e explícita. É o que acontece com as noções de tempo, espaço, bem, verdade, conhecimento, existência ou arte, entre muitas outras. Compreender estas noções de forma explícita, articulada e sistemática é uma das tarefas centrais da filosofia. Mas não se deve pensar que a ausência de compreensão explícita revela a ausência total de compreensão.
Os problemas filosóficos sobre o tempo pertencem às disciplinas da metafísica e da filosofia da física. A metafísica é a disciplina filosófica que estuda a natureza última da realidade, sendo a ontologia (que estuda que categorias de coisas há) uma província sua. Infelizmente, a palavra "metafísica" foi muito maltratada no séc. XX pelos positivistas lógicos, que usavam o termo mais ou menos como sinónimo de pseudociência ou misticismo; mas a metafísica não é nada disso. Entre os problemas estudados pela metafísica contam-se a natureza do tempo, de que nos ocuparemos aqui, a natureza dos universais (qual é a natureza da brancura, aquilo que as coisas brancas têm em comum?), a natureza da modalidade (o que faz uma afirmação como "A água é H2O" ser necessária?), a natureza da substância (qual é a natureza do que pode ter propriedades mas não pode ser propriedade de coisa alguma?), a natureza da causalidade, etc. A metafísica contrasta com a epistemologia (teoria do conhecimento), que estuda a natureza do conhecimento, e com a lógica, que estuda a inferência válida. Estas são as três disciplinas centrais da filosofia no sentido em que todas as outras abordam problemas epistemológicos, metafísicos ou lógicos, em áreas delimitadas.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Matéria sobre um Mito Brasileiro
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Toquinho + Paul McCartney = Felicidade Musical
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Crise de Abstinência pós Paul McCartney
Socorro!! quero mais Paul....
"Mais uma dose é claro que to afim..." (Barão Vermelho)
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Inesquecivelmente demais
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Paul McCartney o substituto do Oxigênio
Abraxx e até o Show
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
De olhos bem abertos com PC Gusmão
Ta chegando a Hora
As companhias também serão ótimas, os "cumpradres" Ju e Migueh e claro a minha dignissíma companheira de luta a Senhora Simioni-Toledo, a dona Lilian.
Agora é conter a ansiedade que corroe por dentro e admirar também a capital do povo mais macho do Brasil e ver o porto sol no guaíba, claro que falo de Porto Alegre - RS.
logo logo mais novidades
domingo, 31 de outubro de 2010
Uma Mulher
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Um duro golpe na industria farmacêutica
3º apesar de vir tarde essa normatização deve (não garante) frear o aumento de bactérias multiresistente a antibióticos no país.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
"Vlado" Um símbolo da luta pela democracia, pela liberdade e pela justiça.
Bom meu amigo se as duas respostas foram não, é melhor você voltar aos livros de história, ontém (25/10/10) passou na TV Cultura o Documentário "Vlado 30 anos depois" e que me motivou a escrever sobre o assunto. Hoje se podemos criticar, o prefeito, o governador e o presidente da republica devemos muito a pessoas como o Herzog, os quais pagaram um alto preço, o preço mais alto que uma pessoa pode pagar, com a sua propria vida. Más Vlado não é uma triste exceção muitos homens e mulheres, principalmente os ligados ao PCB pagaram com a vida e nunca mais suas familias tiveram noticias suas.
Vladimir herzog era um cara multifuncional, ótimo escritor, jornalista, cineastra era uma pessoa com um potencial fantástico, uma pessoa que poderia e seria muito mais do que foi.
E que nós possamos aproveitar e respeitar o legado que nos foi deixado por essas pessoas que lutaram em tempos difíceis e a população venha ter mais maturidade para escolher os nossos representantes, e apesar de todo esse processo parecer um grande circo, por favor não vamos mais eleger um palhaço para nos representar, não querendo aqui ofender a classe que é muito importante.
segue um video sobre a vida de Vladimir Herzog
Viva a democracia
sábado, 23 de outubro de 2010
Mas o que é mesmo esse “substitutivo ao PL 4385/94”?
SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 4.385/94
segue aqui o endereço para ler o projeto na integra
http://www.fenafar.org.br/farmacia/index.php?option=com_content&view=article&id=46&Itemid=58
Más o que isso quer dizer na prática?
Quer dizer que além de ter a função de desaforgar o SUS (pois os estabelecimentos serão obrigados a se tornar praticamente um posto de saúde avançado), os profissionais que trabalham neste setor tão vital ao país poderão ser melhor pagos. E se um profissional se sente valorizado a tendência é que o setor mude pra melhor, pois serão melhor atendidos e a tendência é que estes profissionais busquem ainda mais a capacitação profissional. Más as empresas do setor normalmente pagam apenas o salário comercial, sujeitando ao trabalhador do setor a se expor a determinadas situações que podem inclusive abalar sua saúde, afinal estão lidando com pessoas debilitadas diariamente. Se nós profissionais de saúde queremos uma profissão mais digna e valorizada devemos pressionar os nossos queridos senadores e deputados.
Por um setor mais justo.
sábado, 16 de outubro de 2010
Corrida armamentista parte II
Recentemente foi descoberta uma bactéria, a Klebsiella pneumoniae carbapenemases (KPC) – também chamada de superbactéria por ser resistente a quase todos os antibióticos disponíveis – já infectou ao menos 163 pessoas no país e causou 15 mortes. Ainda que ela ataque principalmente pacientes em condições graves de saúde - e embora o risco de uma pessoa saudável se infectar seja muito baixo - médicos infectologistas afirmam que é importante tomar medidas de prevenção para evitar a disseminação do micróbio. A algum tempo atras eu escrevi aqui mesmo neste blog http://dudulambony.blogspot.com/2009/11/uso-indiscriminado-de-antibioticos-e.html o perigo que estamos correndo, melhor dizendo os monstros que estamos criando ao utilizar de forma desenfreada os antimicrobianos, vulgos antibioticos.
Do jeito que as coisas vão e na velocidade de que estão acontecendo já podemos decretar quem irá vencer essa batalha, e não seremos nós concerteza.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
2º turno pode ser decidido pela classe média
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Centenário!? Só o Vascão fez bonito...
Está nos pés do time de Paulo César Gusmão a manutenção de uma escrita que alimenta a zoação dos vascaínos sobre todos os rivais. Campeão da Libertadores em 1998, justamente cem primaveras depois de sua fundação, o Vasco terá duas oportunidades para colaborar com que o Corinthians engrosse a lista de clubes grandes brasileiros que decepcionaram no ano em que comemoraram seu centenário.
Vale a PENA Viver!!!
Vale a PENA viver!!!
Pena, sinônimo de castigo, sugere que essa vida seja um castigo!!!
O cumprimento de uma pena, mas espere ai, que pena? Quais erros cometemos para sermos merecedores de tal pena?
Tratar a vida, como castigo, ou uma pena a cumprir..
O que se esperar de uma filosofia, que parta deste pressuposto? ....
A meu ver, uma filosofia estéril, resignada, cansada e lastimosa... Não sei não...
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Mais um sonho que será realizado
e também tem essa ae do album "Chaos and Creation in the Backyard"
até...
terça-feira, 5 de outubro de 2010
A diferença
Roberto Dinamite e Zico tiveram carreiras esportivas semelhantes. Ídolos das duas maiores torcidas do Rio de Janeiro e talvez do Brasil, os dois polarizaram esta luta por anos nos embates dos clássicos dos milhões.
Durante anos Zico levou a melhor porque tinha coadjuvantes muito mais decisivos do que Roberto. Os times do início da década de 80, no Vasco, eram no máximo razoáveis (com exceção do ótimo time de 1984), enquanto o time da ave preta tinha um dos melhores elencos do Mundo. Quando a maré virou, na segunda metade dos anos 80, Roberto ganhou em 87 e 88.
Enquanto Zico jogou três Copas, Roberto jogou duas. Ambos participaram de uma geração fantástica do futebol brasileiro, infelizmente derrotada em termos de conquistas mundiais. Ambos se tornaram maiores ídolos das histórias de suas enormes torcidas, e apenas de uma torcida nacional. Ambos estão entre os cinco maiores artilheiros da história do Brasileirão.
E as semelhanças param por aí. Na semana passada a notícia de mais relevância do futebol nacional foi a saída de Zico do comando do futebol do time da ave preta, após 4 meses em que só fez besteira. "Aos poucos, o Zico e o ... (não gosto de usar este termo) atual, o amor...está acabando."
Cada torcida tem o ídolo que merece. Que amor é esse? O ídolo que eles tanto veneram não passa de um fraco, que joga tudo para o ar no primeiro sinal de desgaste? E o melhor de tudo... Toda a "mística" em relação ao clube da ave preta continua a ruir. Não é time de chegada. Não tem a melhor nem a maior torcida do mundo. Não tem tantos títulos quanto pensam que tem, apesar de as vezes acharem que depois do quarto vem o sexto. Não tem estádio. O ídolo maior se manda. O segundo mais próximo que eles tem como ídolo é um cara que fez o milésimo gol jogando pelo Vasco.
E porque enchi minha coluna para falar de quem não merece? Porque Vasco é Vasco e nossos ídolos são melhores do que os ídolos dos outros!
As relações entre as carreiras dos dois ídolos terminaram quando suas carreiras terminaram. Zico virou Arthur Antunes, foi um dos responsáveis por uma Lei que quase destruiu os clubes brasileiros, montou um clube com o seu nome no mesmo Estado onde o clube que é ídolo disputa seus campeonatos, e depois se aventurou a ser treinador, coordenador, diretor...Enfim, fracassou em tudo. Após a volta ao Mundo, com direito a uma participação pífia na seleção brasileira durante a Copa de 1998, chegou como diretor remunerado ao clube que ama, ou amava , sei lá.
Em quatro meses, com o clube vivendo a maior crise de imagem de sua história depois de ter um jogador e capitão do time preso por assassinato e correndo o risco de ser rebaixado à segunda divisão nacional, Arthur Antunes simplesmente vai embora. Apesar da crise de imagem, Arthur Antunes assumiu o clube das aves pretas como o atual campeão nacional, sem pressão por título, sem mares revoltos.
Do outro lado o nosso maior ídolo, o maior ídolo do clube mais maravilhoso do Brasil, vira Presidente do clube porque era o único capaz de fazer a mudança que a torcida que o idolatra exigia; compra a briga, dá a cara a tapa, enfrenta as crises como enfrentava as defesas adversárias, fossem elas formadas por Marinho e Mozer, por Duílio e Edinho ou pelos capitães Leos da vida.
Pega um clube que não ganha nada há anos, que vive a maior crise financeira de sua história, passa a conviver com duas oposições hostis (ou seria uma só?), dentro e fora do clube, sofre com a ansiedade da torcida por títulos, com a ingratidão de mínima parte da torcida, com um fracassado plano bobo de transformá-lo em desonesto e até com um capitão Hércules no seu conselho fiscal. E foge da raia? Não. Levanta a mão e pede a bola, mesmo marcado por dois zagueiros de dois metros de altura, como quem fala: "pode dar em mim que eu resolvo".
Foi tudo que senti nesta semana, orgulho por ver que o maior ídolo da história do Vasco não é um covarde que sai correndo quando o bicho pega. E não podia deixar de escrever sobre isso hoje.
E VIVA ROBERTO DINAMITE! ÍDOLO DE VERDADE! QUE ERRA, ACERTA, MAS NÃO SE OMITE NEM CORRE DA BRIGA!
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Cheiro de boa Música no Ar
Com musicas dançantes e muito agradavéis esse som se coloca entre os meus grandes preferidos.
é isso ae, é só conferir
espero que gostem...
Um Vasco dos corações divididos
E eu pergunto a mim mesmo e aos leitores que porventura acompanham meus escritos: por que estamos assim? Por que tão divididos? Por que tão confusos? Por que tão bipolares?
Já ouvi de tudo. Ouvi quem está dentro e quem está fora. Ouvi que queriam derrubar o treinador, que tinha elemento indesejado no meio do elenco, que havia guerra de ego entre duas estrelas, que o treinador é pequeno para a grandeza do Vasco, que a culpa é do presidente que parece mais envolvido com a campanha para deputado. Ouvi de tudo - repito! A assertividade dos argumentos de quem acusa é muito paralela à dos que defendem. Não se chega a conclusão nenhuma.
E o mesmo Vasco que andava desagradando e irritando, perdendo gols e jogos, acabou vencendo (e bem) o Santos de Neymar em São Januário. O que, diga-se de passagem, era obrigação mesmo. Sobretudo por se tratar de um adversário que já levantou duas taças este ano e tem passaporte carimbad na Libertadores 2011.
Mas vá lá. Vencemos e vencemos bem. Pênalti do Felipe à la Rafael Coelho, mas pelo menos acertado no rebote. Lindos gols de Fágner e Éder Luis (que, junto com Dedé, são os destaques da temporada disparados).
Ok. Vencemos.
E agora?
Qual é a impressão que temos?
Ou nos revestimos de um otimismo exacerbado e do fulgor dessa vitória e apostamos em outra nova vitória (e o próximo jogo também será em casa) ou pensamos que foi apenas um jogo diferente e que “a luta contra rebaixamento continua”.
Qual é a impressão correta a se ter?
Estou nessa caravela há muito tempo e não sei qual é a minha impressão. E acho péssimo que eu tenha de pensar assim. Porque me senti iludido e até trapaceado na minha “fé vascaína” quando, na decisão da Taça Guanabara, o Vasco praticamente se entregou de bandeja ao Botafogo, com Nílton e Titi em lances bizarros de expulsão que culminaram na nossa derrota em fração de segundos, após um jogo inteiro sob nosso controle. Não é à toa que, em todas as últimas derrotas, esses jogadores têm sido fundamentais para prejudicarem o Vasco. Além deles, a falta de pontaria hedionda de Rafael Coelho e o apito sofrível do calamitoso soprador Heber Roberto Lopes foram as duas outras razões de nossa perda de pontos recentes. Aliás, penso que a diretoria do Vasco já deveria ter banido há muito tempo esse árbitro mesquinho de suas partidas. Ele, o Eugenio Simon e o Daciba militam sempre contra. Não foi diferente contra o Guarani. Sempre ele, sempre ele! Não existe poder de veto? Não existe contestação? Não existe recurso para que ele não se aproxime mais da nossa camisa? Não, não existe. Porque não existe braço jurídico forte no clube para isso! O Jurídico do Vasco é frouxo e bobo. Lembremos da eliminação da Taça Guanabara ano passado em manobra dos tricoletes e das punições severas que nossos jogadores sempre sofrem em comparação aos outros. É clara a distinção e mais clara ainda a incompetência.
Mas até quando teremos corações divididos após vitórias ou derrotas vascaínas? Tá bom que o futebol é paixão, mas já está mais do que na hora da diretoria do Vasco dar uma cara certa ao clube, garantir uma confiança que a gente ainda não tem. Acreditem: não temos problema de elenco. Se muito, falta-nos esse centroavante bom de faro. Vi um vídeo do Patrick, que veio do Mixto, e o cara me encheu os olhos. Já não sei se o erro está em mim ou no Vasco, que anda tão ruim de arremate ao ponto de eu ter os olhos cheios vendo esse garoto jogar. Mas a verdade é que, mesmo faltando o goleador, o Vasco podia jogar sempre como ontem, ganhar como ontem, animar a torcida como ontem. Estava desfalcado de sua alma – que eu ainda acho que é o Carlos Alberto, apesar de alguns apagões e muitos desfalques que nossos médicos não resolvem. Mas ganhou. E mostrou que pode ganhar quando chutar no lugar certo. Só falta isso. O resto, o Vasco faz direitinho . Principalmente quando “os reis do pênalti” Nílton e Titi não jogam. Ontem – se vocês não perceberam – Titi literalmente pisou na bola no lance do gol do Santos. O que faz na equipe principal um jogador desses?
Confesso que, por ser um ser humano feito de carne e osso, me ferve o sangue quando vejo o Vasco despencando e meu Twitter implodido de mensagens do nosso presidente do tipo “Você já falou com o Dinamite hoje?”. Gosto muito do Dinamite. Não é pouco. Ele foi e é o maior ídolo que tenho no Vasco. É a história viva do clube. Mas fico desapontado com aqueles twitts me amofinando enquanto o time não anda em campo.
Tá bom. Agora andou. Vasco 3 x 1 Santos.
Mas e agora?
O que a gente pode esperar?
Não sei. Ninguém sabe.
E eu acho que é esse o maior problema do Vasco atual.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Ufa!! até que enfim vencemos ... e foi o Santos
Vamos lá Vascão!!!
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Foi bom voltar...
domingo, 19 de setembro de 2010
Retorno ao Ninho
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Empates, CHEGA!!!!
O Vasco ainda é puro Carlos Alberto!
Isso talvez nem seja propriamente uma questão técnica. A verdade é que, em todo esse elenco vascaíno – que hoje é muito qualificado e tem excelentes jogadores em determinadas posições – Carlos Alberto ainda é a alma, a vértebra, o sustentáculo. Já não se trata mais de termos apenas um jogador diferenciado. Como eu já disse, temos outros bons valores. O Vasco dispõe, agora, de coadjuvantes talentosos (Zé Roberto, Felipe, Éder Luís, Fágner, Dedé, Rafael Carioca, Jonathan, Fernand Prass)... mas ainda é Carlos Alberto quem dá porte e elegância, impõe respeito e acua o adversário quando veste a camisa do Vasco.
O curioso é que Felipe chegou como o craque feito em casa, como jogador extemporâneo, nostálgico, de uma era vitoriosa. É sabido que o talento do canhotinho é enorme e que sua origem no clube o credencia a uma posição de ídolo assegurada. Felipe que me desculpe, mas... nem ele é um Carlos Alberto! E isso não é uma comparação entre o talento dos jogadores nem a forma física: a verdade é que o Vasco é um com Carlos Alberto e outro sem ele. Os demais apenas desfalcam tecnicamente o time. Carlos Alberto é um desfalque anímico: a ausência dele deixa o Vasco sem alma!
Pode até parecer que eu estou falando de coisas subjetivas, transcedentais. Mas quem é bom em Matemática já deve ter contabilizado o que a minha percepção intuitiva aqui afirma. É ma pena que o Vasco tenha hoje um departamento médico “machucado”, estranhamente incapaz de recuperar seus jogadores. Não fosse isso, atrevo-me a dizer que, com inteiras condições físicas e jogando em sequencia e continuidade, Carlos Alberto nos teria trazido muito mais vitórias e até títulos do que aquele da Série B do ano passado. A gente não vê, no futebol atual, jogadores com a habilidade, a visão de jogo, a força física, a explosão e a desenvoltura do Carlos Alberto. O problema é que lhe falta continuidade. E, sem a sua constância, o Vasco peca, porque fica sem alma e sem talento. Ou, mesmo que tenha talento, fica sem alma!
A arrancada do Vasco após a Copa do Mundo não provém tão somente de sua mudança de técnico. A chegada dos reforços às posições mais carentes fez da equipe um grupo forte, conciso, sem medo de encarar adversários mais cotados. Os últimos resultados, no entanto, têm ficado abaixo das expectativas do grupo. E começa a correr uma tese paralela – a meu ver um tanto quanto sem sentido – de que o treinador prefere “se proteger do jogo” para “sustentar a invencibilidade”, mesmo que com isso o Vasco fique estagnado na competição.
Acho essa hipótese um tanto quanto infantil. Ora, qual é o treinador que vai abrir mão de uma classificação para a Libertadores, de uma boa colocação na tabela do campeonato ou até mesmo da conquista de um título em prol de uma excentricidade como essa de “estar invicto”? Não é possível que PC Gusmão tenha esse raciocínio pífio. Se isso fosse verdade, a própria covardia de se proteger acabaria redundando em derrotas (que não vieram) e a invencibilidade teria caído há muito tempo.
Acho, portanto, essa tese de uma “covardia pró-invencibilidade” falha. Como também não acredito nesse discurso bobo de que “é melhor acabar essa invencibilidade porque ela acaba virando um peso”. Ora, nenhum time entra em campo senão para vencer e não perder. Em tese, todos eles defendem a “invencibilidde” a cada partida. E ela não é mais pesada nem mais difícil para os que estão há mais tempo sem perder. Pelo contrário: ela é motivo de convicção, de competência.
O que, a meu ver, explica a queda de produção do Vasco, é a oscilação natural esperada de um campeonato longo e cheio de desafios e gangorras. Os times se cansam, os melhores jogadores se machucam. Em alguns casos, eles dão chance a outros que, de repente, florescem e passam a mudar os rumos do campeonato. Mas, na maioria das vezes, esses desfalques acabam baixando o nível de produção das equipes. O próprio Fluminense está começando a decair, apesar das loas que lhe haviam cantado até então.
No caso do Vasco, a presença de Carlos Alberto – volto a dizer – é mesmo fundamental. E é fundamental não somente pelo futebol que ele joga, mas porque ele acaba exercendo essa liderança natural de quem respirou os piores ares do Vasco nas últimas temporadas como comandante-mor, com personalidade. É fundamental porque ele acaba mostrando aos novos – e até mesmo ao Felipe, que é prata da casa – os caminhos para a vitória e para o renascimento. É dele e de seu fôlego que nascem o fôlego e o ânimo dos demais jogadores do elenco vascaíno.
Precisamos torcer para que CA19 volte logo aos campos e tenha participação ostensiva nas partidas do Vasco daqui pra diante. Não tenho dúvidas de que, fazendo uma boa sequencia de jogos, o Vasco sustenta essa invencibilidade e consequentemente aparece dentre os primeiros da tabela.
PALPITE
domingo, 12 de setembro de 2010
A ansiedade
Más no meu caso a ansiedade não está ralacionada a sensações perigosas, pelo menos eu acho que não! é quase a ansiedade de ver um jogador do seu time partindo para a cobrança de penalty, neste caso ainda um pouco mais acentuada (a ansiedade). Espero com muita sinceridade rever muitas pessoas das quais não pude me despedir da forma que gostaria, espero sim muitos abraços, lagrimas e principalmente sorrisos.
Até...
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Voltar a Iconha...
Até...
sábado, 17 de julho de 2010
Caralho, que frio!!
Saudades mesmo eu tenho é do verão, cheio de cores, cheiros, sabores e de calor. Calor que tenho saudade, calor que me faz falta, muita falta. Volte astro rei sol, venha aqueçer e iluminar nossas vidas frias e geledas.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Momentos de Virada
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Saudade de ser feliz com o futebol
Ah!! é Edmundo
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Working...
Trabalhando estou, e muito, as vezes isso me facina e as vezes isso me chateia, como deve ser o trabalho de um desgustador de cerveja por exemplo? será que volta carregado diariamente pra casa? acho que não, enfim se encontrar um trabalho que ame acho que vai acabar não trabalhando.
Trabalho bom... qualquer coisa estamos ai, é só chamar!
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Dificuldades enfentadas por um praiano no frio.
Se alguém tiver algumas dicas para dar a um praiano capixaba a enfrentar o frio do sul é só postar aqui.
sábado, 8 de maio de 2010
Nostalgia que machuca.
A nova fase que vivo é maravilhosa, coisas novas, amigos novos. O novo e muito importante para continuarmos, más sinceramente... não da pra esquecer as "velharias".
A minha nostalgia não é uma nostalgia melancólica, como diria Heitor Cony "Nostalgia é saudade do que vivi, melancolia é saudede do que não vivi".
sexta-feira, 2 de abril de 2010
A nova camisa do vascão
Ver uma camisa vascaína é como ver a divindade. É ver, ao longe, um homem comum carregar, no peito, a insígnia do mais incomum e mais perfeito dos homens que já passaram pela Terra. A camisa do Vasco tem a mensagem de Cristo! A camisa do Vasco tem a mensagem da cruz!
Ver uma camisa vascaína não é ver uma cor. O Vasco tem cor, é fato, mas não é por sua cor que ele é Vasco. O Vasco é Vasco por sua cruz, símbolo vitalício e perene. A cruz de malta, decantada em verso e prosa na camisa vascaína, é ostentada no peito, sobre o coração, símbolo vivo da trajetória que a faixa lhe empresta, singrando mares e desafios, atravessando fronteiras de paixão e emoção. O Vasco - reafirmo! - não se traduz por suas cores alvinegras, mas por sua cruz pulsante, vermelha do sangue vivo e da paixão de seus torcedores extasiados. É ela - a cruz de malta - quem personaliza e difere o Vasco de todos os seus adversários de cor igual.
Já não importa se a cruz do Vasco é de malta ou não dentro do contexto histórico oficial: ela se fez cruz de malta no hino, no amor, na devoção de uma imensa torcida bem feliz, todos devotos dessa força que transcende os gramados e ilumina com fé e alegria os dias difíceis daqueles que a ostentam.
A nova camisa do Vasco é a afirmação da identidade de um clube. A nova camisa do Vasco é a cruz dentro da cruz, é a prorrogação do jogo da verdade, é a explosão da paixão em um tamanho diferenciado onde a cruz sai do peito e abre os braços, abraçando quem a veste. Se até aqui fomos renitentes em abraçar a cruz de malta, hoje é ela quem nos abraça na nova camisa do Vasco.
A nova camisa do Vasco traz uma cruz que nos identifica, que concentra nossa vocação e nossa militância ideológica nos caminhos da ressurreição e da fé, da esperança de dias melhores, da afirmação daquilo que somos. Ela ostenta nosso panteão com o símbolo que nos é mais sagrado; ela revela a nossa força máxima, que é a expressão do ponto menor de nossa bandeira exposto em perspectiva maior. Ao longe, quando perde-se a visão dos detalhes e todas as coisas parecem iguais, prevalece a imagem agigantada da cruz vascaína correndo no gramado, sob um fundo branco de paz.
A nova camisa do Vasco foi votada e escolhida pelos filhos de São Januário, pelos que têm a gênese da paixão cruzmaltina correndo nas veias. Foi feita para representar, dentro das quatro linhas do gramado, o anseio e o enlevo de seu séquito fiel de torcedores apaixonados. Aquela cruz vultosa que se faz prevalecer na nova camisa vascaína é como um brado de vitória de seus torcedores, ávidos por verem o Vasco prevalecer nos gramados. Por ser, a seu tempo, um novo grito de sua torcida manifesto de forma tangível, revive a mística da construção do Estádio de São Januário, quando fez-se necessário que o amor pelo clube se manifestasse materialmente através de seus torcedores. A exemplo da construção do estádio, a camisa também foi confeccionada pelo clamor da torcida, e exala as mesmas notas de paixão e entrega que tanto nos falam acerca de nossa própria história. Não é por menos que sua gola interna traga a inscrição "Gigante da Colina" repetidas vezes: ela é um manto que reforça o Gigante, a Colina, a história! E traz bordada, na parte traseira da camisa, a nau vascaína, qual azulejo ou mármore onde nosso brasão aparece entalhado.
Ali, na camisa nova do Vasco da Gama, não está a faixa que acompanha a cruz de malta nas camisas oficiais. A faixa, que representa o caminho, foi suprimida não por exclusão, mas por uma conceito simbólico: em perspectiva está a cruz da fé, e por ela - pela fé - os caminhos se fazem, os mares se abrem, as esperanças se renovam. A amplitude da cruz evidencia que os caminhos serão imaginários, abrir-se-ão quando menos se puder imaginá-los - como aconteceu no último domingo, na vitória indiscutível e mágica contra o adversário sem cruz. É por isso que a nova camisa não tem a faixa visível: com ela, a faixa surgirá aos olhos da fé, aos olhos dos que crêem, assim como surgiram os passes mágicos e abençoados de Carlos Alberto para as jogadas certeiras de gol. Aquela cruz engrandecida aponta para o fim do racismo, da discriminação,m da humilhação, do preconceito... ela aponta para a fé que só o Vasco teve de que todos poderiam, um dia, serem iguais.
Ser abraçado pela cruz de malta na nova camisa do Vasco é quase uma dádiva. Vesti-la é sentir-se acolhido e protegido por uma armadura, é ver-se como cavaleiro templário do futebol; é redimir-se das culpas; é vencer o pecado e a morte, é revestir-se de toda armadura de Deus contra as investidas do mal. A nova camisa do Vasco transborda em estética e graça, carrega a insígnia que adorna a realeza do futebol. É o nosso orgulho exponenciado, o nosso símbolo-mor exaltado, ocupando os espaços, transbordando camisa afora além de onde sempre esteve limitado, fazendo-se maior e mais querida, mais forte e mais imponente, mais vívida e mais vitoriosa. Ela se impõe e se expõe, se assina e nos assina, fala de si e fala de cada um de nós como amantes dessa bandeira vascaína que nos conduz.
Eu tenho um orgulho redobrado, um arfar no peito, um afago na alma, um acalanto no espírito, uma lágrima refulgente percorrendo o rosto, quando vejo e quando visto a nova camisa do Vasco. Porque ela me ergue, me abençoa, me eleva, me lembra daquilo que eu sou e daquilo que tenho por patrimônio e honra.
A nova camisa do Vasco faz ressoarem as primeiras estrofes de seu hino, que proclamam a cruz de malta como seu pendão.
Eu visto a nova camisa e grito: Vasco! Vasco! Vascoooo!!!
Mas já não sou eu quem grito: é ela, a nova camisa do Vasco, quem grita sozinha!