sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

De volta a 1997


Para aproveitar esse momento nostálgico, em que o vascão completa 10 anos daquela vitória épica sobre o palmeiras, venho aqui relembrar um jogo tão inesquecível quanto esse, Vasco 4 x 1 Mulambos (flabosta) e eu estava presente no maraca, presente dado por meu pai a mim que completaria 15 anos de idade.




segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Há 10 anos uma epopéia


A Maior virada de todos os tempos

Local: Estádio Palestra Itália (São Paulo)
Público: 29.993 pagantes
Arbitragem: Márcio Rezende de Freitas (MG), auxiliado por Jorge Paulo Oliveira Gomes (DF) e José Carlos Silva Oliveira (RS)

Porque é inesquecível

Há exatos dez anos, o Vasco, depois de três vice-campeonatos na temporada (Mundial Interclubes, Rio-SP e Estadual), conseguiu reverter, em uma decisão de torneio internacional, um placar de 3 a 0 no primeiro tempo dentro da casa do adversário e com um jogador a menos nos últimos 15 minutos, com o placar em 2 a 3. Precisa dizer mais alguma coisa?

As campanhas até a decisão

Na primeira fase, o Vasco terminou na segunda colocação do Grupo E, atrás do Atlético-MG, com 10 pontos. Após a estreia com derrota por 4 a 3 para o Peñarol em Montevidéu, o time superou o San Lorenzo em São Januário por 2 a 0, mas depois perdeu para o Galo no Mineirão por 2 a 0 e empatou com o Peñarol em casa por 1 a 1. A classificação parecia complicada, mas outros 2 a 0 sobre o San Lorenzo na Argentina e o triunfo pelo mesmo placar em seu estádio contra o já classificado time mineiro garantiu a vaga. Nas quartas-de-final, disputa duríssima com o Rosário Central: uma vitória em casa por 1 a 0 para cada equipe e o triunfo vascaíno nos pênaltis por 5 a 4. Nas semifinais, o cruzamento mais tranqüilo, curiosamente contra o tradicional River Plate: 4 a 1 na Argentina e 1 a 0 em São Januário garantiram os cruzmaltinos na grande decisão.

O Palmeiras também ficou atrás de uma equipe mineira em seu grupo, o B. Estreou com o empate em 1 a 1 com o Universidad Católica em São Paulo, venceu o Independiente fora por 2 a 1, perdeu para o Cruzeiro em casa por 2 a 0, superou o time chileno como visitante por 3 a 1, bateu os argentinos em casa por 2 a 0 e garantiu a sua classificação com um empate sem gols em Belo Horizonte. Nas quartas, outra vez o Cruzeiro. Mas desta vez o confronto direto foi favorável aos paulistas, com vitórias por 3 a 2 no Palestra Itália e 2 a 1 no Mineirão. Nas semifinais, novo encontro com os mineiros e mais duas vitórias: 4 a 1 em casa e 2 a 0 fora sobre a Atlético-MG.

A melhor campanha dava ao Palmeiras a vantagem de decidir em casa e também ser o mandante em uma eventual terceira partida. No primeiro jogo, vitória vascaína por 2 a 0, gols de Juninho Pernambucano e Romário; na volta, 1 a 0 para o Palmeiras, gol de Neném. Como o saldo de gols não era critério de desempate, ficou tudo para a terceira partida, no Palestra Itália.

Escalações

Palmeiras (4-3-1-2): 12-Sérgio; 26-Arce, 13-Gilmar, 4-Galeano e 19-Tiago Silva; 5-Fernando, 6-Magrão e 15-Taddei; 20-Flávio; 8-Juninho e 9-Tuta (11-Basílio). Técnico: Marco Aurélio.

Vasco (4-2-2-2): 1-Hélton; 29-Clébson, 3-Dovan, 13-Júnior Baiano e 18-Jorginho Paulista; 5-Nasa (9-Viola) e 2-Jorginho (7-Paulo Miranda); 31-Juninho Pernambucano e 23-Juninho Paulista; 17-Euller (4-Mauro Galvão) e 11-Romário. Técnico: Joel Santana.

O jogo

Primeiro Tempo

Era a reestreia de Joel Santana no comando do time cruzmaltino, depois de Eurico Miranda demitir Oswaldo de Oliveira por cumprimentar Luiz Felipe Scolari, técnico do Cruzeiro e desafeto do dirigente, em São Januário no empate em 2 a 2 pela semifinal da Copa João Havelange. O novo treinador fez apenas uma mudança na equipe: trocou Paulo Miranda por Nasa no meio-campo. O plano era repetir a estratégia de Antônio Lopes nas conquistas do Brasileiro de 1997 e do Estadual e da Libertadores do ano seguinte: com a bola, os laterais viraram alas e Nasa cobria o lado esquerdo da defesa; com o time plantado, ele fazia suas funções normais de volante.

Na prática, porém, a mexida não surtiu o efeito esperado, com o time carioca desorganizado e nervoso. E o Palmeiras, com o apoio da torcida, impôs uma correria e apertou a marcação na saída de bola para que a bola não chegasse ao perigoso ataque adversário. Ofensivamente, a aposta era nas bolas paradas de Arce e na velocidade de Juninho pela direita.

Logo aos dois minutos, Taddei chutou de longe assustando Hélton. Três minutos depois, a primeira tentativa de Arce em cobrança de falta perigosa. Aos 15, Tuta, de volta após 17 dias sem jogar, chutou fraco para defesa do goleiro vascaíno. Os visitantes sentiram a pressão e passaram a cometer muitas faltas. Nasa levou amarelo por falta dura em Juninho e Odvan, depois de entrada dura em Tuta e o árbitro “pipocar”, acabou advertido no minuto seguinte por pancada em Flávio.

Aos 22, mais uma vez Arce tentou na bola parada, mas Hélton espalmou a córner. Quatro minutos depois, o paraguaio bateu falta pela direita e Flávio raspou de cabeça para fora. Aos 27, a primeira chance vascaína, em chute de fora da área de Romário que Sérgio espalmou. Se o time de Joel Santana demorou a aparecer no ataque, a primeira incursão em bloco, com a aproximação de seu quarteto rápido e talentosíssimo formado pelos Juninhos Pernambucano e Paulista, Euller e Romário, expôs as dificuldades da lenta e mal arrumada defesa alviverde.

O jogo ficou mais aberto. Aos 31, Clébson falhou, Taddei tomou e tocou para Tuta, que demorou a chutar e bateu prensado com Odvan. Na volta, após nova falha da defesa do time da casa, Juninho Paulista, livre, chutou em cima de Sérgio.

Paradoxalmente, quando o Vasco parecia equilibrar, veio a “avalanche verde”, iniciada com o pênalti tolo de Júnior Baiano, que sem nenhuma razão colocou a mão na bola dentro da área numa disputa com Gilmar após cobrança de escanteio de Arce. E foi o paraguaio que bateu a penalidade máxima com força, à direita de Hélton, e abriu o placar. 1 a 0.

Tonto, o time vascaíno deu a saída e, na retomada de Magrão, o aniversariante do dia completando 22 anos à época, o passe para Tuta chutar, Hélton espalmar e o próprio volante completar de cabeça para enlouquecer o Palestra Itália. 2 a 0.

Aos 43, numa tentativa de reação, Juninho Pernambucano fez boa jogada pela esquerda e cruzou forte, mas Sérgio voou e fez boa intervenção antes que a bola chegasse a Euller. Dois minutos depois, veio o que parecia ser o “tiro de misericórdia”: em outra falha de Júnior Baiano, Juninho rolou e Tuta apenas colocou à direita de Hélton. 3 a 0.

Os times foram para o vestiário com os palmeirenses ensandecidos gritando “É campeão!” Magrão disse que vivia um sonho naquela noite. Tuta relembra, em entrevista ao SporTV para a série “Jogos para Sempre”: “A gente respeitava o time do Vasco, mas quando a gente foi para o vestiário era impossível acreditar que eles pudessem virar.”

Segundo Tempo

Na transmissão da TV Globo, o narrador Galvão Bueno anunciava a entrada de Viola na vaga de Nasa já falando que restava ao Vasco ao menos “honrar suas tradições” e os comentaristas Casagrande e Sérgio Noronha não poupavam de críticas o time cruzmaltino. De fato, a virada era inimaginável. Ainda mais para uma equipe traumatizada por tantas derrotas em decisões ao longo daquela temporada.

O grande pecado alviverde foi ter recuado demais na segunda etapa, tirando Flávio da ligação do meio com o ataque o obrigando a marcar pela direita, e expondo sua frágil retaguarda ao ataque vascaíno ainda mais poderoso com a entrada de Viola, que foi jogar como um meia-ponta pela esquerda. A equipe paulista também pareceu sentir o ritmo intenso do primeiro tempo e a maratona de 92 partidas até então na temporada – na época, quem jogava a Libertadores também podia disputar a Copa do Brasil. O Vasco não ficava atrás, com 86 e ainda disputando a Copa João Havelange.

E o que veio a seguir foi um massacre histórico: aos 7, pênalti claro de Fernando em Euller. Um bico no joelho dentro da área ignorado pela arbitragem, talvez pela fama de “cai-cai” do atacante. Três minutos depois, Juninho Paulista tocou, Viola fez o corta-luz e Romário, pela esquerda, bateu e Sérgio espalmou para escanteio.

Aos 13, pênalti, agora bastante duvidoso, de Fernando em Juninho Paulista. Um minuto depois, após muita reclamação, Romário bateu no canto direito e diminuiu. 3 a 1. O Baixinho chegava ao nono gol na competição, se isolando ainda mais na artilharia, e ao 62º na temporada pelo Vasco, quebrando o recorde de Roberto Dinamite. No total, já eram 69, com os sete pela seleção brasileira. Ao final, seriam 73, um número inacreditável para um atacante de 34 anos.

Aos 17, Juninho Paulista, que começou a desequilibrar quando passou a armar o time mais de trás, recebeu de Viola pela esquerda e bateu forte de canhota para fora. Dois minutos depois, Juninho, o do Palmeiras, recebeu cruzamento perfeito de Tiago Silva e, livre, poderia ter mudado toda a história se não tivesse concluído bisonhamente para fora.

O Palmeiras sentiu a sensível melhora do adversário e o relaxamento natural pela vantagem virou nervosismo e catimba. Aos 21, Galeano sofreu falta e claramente valorizou para ganhar tempo. O castigo viria um minuto depois: Juninho Paulista driblou Flávio, tentou tabela com Viola, Magrão desviou e a bola sobrou para o próprio Juninho, que foi derrubado por Gilmar na área. Romário bateu no canto direito de quase sempre e diminuiu aos 24. 3 a 2.

O empate poderia ter saído no minuto seguinte, se Viola e Romário, livres na área, não se atrapalhassem após cobrança de escanteio pela esquerda de Juninho Paulista. A torcida alviverde passou a tentar transmitir a energia e a confiança que já faltavam a seus jogadores. O meio-campo não achava a dupla de Juninhos e Viola e a zaga sofria com a movimentação de Euller.

Aos 31, Joel Santana trocou o cansado Jorginho por Paulo Miranda e Marco Aurélio apostou na velocidade de Basílio, que entrou na vaga do exausto Tuta, para tentar definir o jogo nos contragolpes. Tudo pareceu clarear para o time mandante no minuto seguinte, quando Júnior Baiano, em outra bobagem, fez falta dura em Flávio e foi expulso pelo segundo amarelo.

O Palmeiras saiu da trincheira e chegou a assustar no chute de Flávio que desviou em Odvan e assustou Hélton aos 39. Joel Santana fez o óbvio e manteve seu time no ataque, só pedindo a Paulo Miranda que desse um suporte à zaga na recomposição e ficasse mais plantado. Aos 41, o prêmio pela ousadia: Euller cruzou da direita, Romário pegou mal na bola, que passou por Viola e sobrou para o onipresente Juninho Paulista, que bateu fraco de canhota, mas Sergio aceitou. 3 a 3.

Tudo mudou. O Palmeiras partiu desesperado para o ataque, Mauro Galvão entrou no lugar de Euller para recompor a zaga e os vascaínos passaram a administrar o placar. Aos 45, com a torcida vascaína em silêncio, talvez apreensiva com os ataques adversários, Juninho Pernambucano foi à lateral do campo e pediu o apoio com socos fortes no peito e pedindo para que eles gritassem. Sua alma e identificação com o clube justificam tamanha idolatria dos cruzmaltinos até hoje.

Na sequência, Romário girou sobre Arce e Gilmar dentro da área, mas o zagueiro salvou no momento da conclusão. As intenções eram confusas: Romário, os Juninhos e Viola acreditavam na virada e pediam a bola para continuar atacando. Na defesa, Hélton levou amarelo por fazer cera e Joel Santana, no banco de reservas, pedia o final da partida.

E aos 48, quando a disputa por pênaltis parecia certa, Viola e Jorginho Paulista atropelaram a marcação adversária com velocidade impressionante, a bola sobrou para Juninho Paulista que bateu, a bola desviou em Tiago Silva e sobrou, generosa, para Romário fazer história. 4 a 3.

A comemoração em São Paulo e nas ruas do Rio de Janeiro foi arrepiante. Pessoas de pijamas e com rostos amassados, pois tinham ido dormir após os 3 a 0 do primeiro tempo, foram vibrar junto com os persistentes que continuaram assistindo à partida e os loucos que acreditaram num time que parecia fadado ao fracasso, mas conseguiu subverter tudo e sair com a taça continental.

Foi o título da fibra, da fé e da perseverança. Também do talento de Juninho Paulista, da raça de Viola e da frieza de Romário. O maior feito do “time da virada” tão cantado pela torcida. A conquista da Copa João Havelange em janeiro seria apenas uma conseqüência natural daquela noite mágica e inesquecível para vascaínos e amantes do futebol.

Vídeo

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O tempo e a filosofia


Desidério Murcho

Pensa-se por vezes que se deve abandonar o pensamento filosófico enquanto não houver métodos científicos apropriados para investigar tais temas. Há nesta perspectiva dois aspectos que merecem reflexão. Em primeiro lugar, trata-se de uma ideia filosófica e não científica. Isto é, não se poderá provar num laboratório, ou através de um cálculo matemático, que devemos abandonar o pensamento filosófico. A filosofia é irrecusável porque mesmo para a recusar é necessário argumentar filosoficamente, o que é auto-refutante. Compare-se com a recusa da astrologia, que não exige que se argumente astrologicamente; e imagine-se quão ridículo seria um argumento contra a astrologia baseado num mapa astral. Pode-se recusar a reflexão filosófica sobre temas particulares, com argumentos filosóficos particulares que mostrem que tais temas são insusceptíveis de reflexão séria, mas não se pode recusar a filosofia em bloco sem usar argumentos filosóficos, o que acarreta uma contradição óbvia. A filosofia é apenas o exercício da capacidade para o pensamento crítico sobre qualquer tema susceptível de ser pensado sistematicamente, mas insusceptível de tratamento científico. E saber que temas são susceptíveis de serem pensados sistematicamente já é um problema filosófico.

Em segundo lugar, esta ideia denuncia uma incapacidade para compreender a natureza da própria ciência. A ideia falsa é que a ciência é um conjunto de resultados que devemos dominar para depois completar. A realidade, contudo, é muito diferente. São as perguntas, muitas vezes filosóficas, que pressionam o aparecimento de métodos de resposta — não são os métodos de resposta que determinam tudo o que há para perguntar (apesar de os métodos de resposta nos permitirem descobrir novas perguntas e novos tipos de perguntas). Argumentar que uma dada pergunta deve ser abandonada só porque não temos de momento qualquer método para lhe responder taxativamente é o primeiro passo para o obscurantismo (e é surpreendente ver hoje cientistas a usar o argumento que no passado os poderes eclesiásticos usaram contra eles). Se este tipo de obscurantismo tivesse prevalecido, não existiria ciência. Pois os métodos científicos de resposta foram estimulados pelas perguntas filosóficas mais importantes, que o obscurantista quer silenciar. Um exemplo particularmente nítido é a pergunta dos filósofos pré-socráticos pela natureza última das coisas, que motivou métodos científicos que permitiram descobrir a existência de moléculas, átomos, electrões e quarks. Declarar tontos os filósofos pré-socráticos porque faziam a pergunta sem ter métodos experimentais adequados é não compreender que sem essa pergunta nunca os métodos para lhe responder teriam sido concebidos.

O reverso da medalha do cientismo é a aplicação acrítica de métodos filosóficos ou falsamente filosóficos a campos de estudo inapropriados. Alguém que se ponha a dissertar filosoficamente sobre a natureza dos electrões, da consciência ou dos genes sem ter em consideração o conhecimento científico relevante que temos sobre esses campos de estudo não pode ser levado a sério. Mas daqui, e da reflexão precedente, não se pode inferir que a filosofia é apenas um preâmbulo da ciência. Por um lado, muitos problemas da filosofia parecem insusceptíveis de um tratamento experimental ou matemático, por maiores desenvolvimentos que a ciência empírica e a matemática possam sofrer. É o que acontece relativamente aos problemas mais centrais da teoria do conhecimento, da metafísica e da ética, por exemplo. Por outro lado, mesmo naquelas áreas em que as ciências, empíricas ou formais, apresentam resultados importantes, subsistem vários problemas filosóficos em aberto. É o que acontece no caso do tempo.

Santo Agostinho (354–430) comentou que se ninguém lhe perguntar, sabe o que é o tempo, mas que fica sem saber explicar-se se lho perguntarem. Referir este comentário é um daqueles lugares-comuns que George Orwell (1903–50) nos incita a nunca repetir porque significam em geral que não se está a pensar. Efectivamente, nada há de especial em relação ao tempo, neste aspecto, ao contrário do que o comentário de Santo Agostinho pode fazer pensar. Em relação a muitas noções centrais estamos na situação de sabermos usá-las correctamente sem todavia sabermos articulá-las e explicá-las de forma sistemática e explícita. É o que acontece com as noções de tempo, espaço, bem, verdade, conhecimento, existência ou arte, entre muitas outras. Compreender estas noções de forma explícita, articulada e sistemática é uma das tarefas centrais da filosofia. Mas não se deve pensar que a ausência de compreensão explícita revela a ausência total de compreensão.

Os problemas filosóficos sobre o tempo pertencem às disciplinas da metafísica e da filosofia da física. A metafísica é a disciplina filosófica que estuda a natureza última da realidade, sendo a ontologia (que estuda que categorias de coisas há) uma província sua. Infelizmente, a palavra "metafísica" foi muito maltratada no séc. XX pelos positivistas lógicos, que usavam o termo mais ou menos como sinónimo de pseudociência ou misticismo; mas a metafísica não é nada disso. Entre os problemas estudados pela metafísica contam-se a natureza do tempo, de que nos ocuparemos aqui, a natureza dos universais (qual é a natureza da brancura, aquilo que as coisas brancas têm em comum?), a natureza da modalidade (o que faz uma afirmação como "A água é H2O" ser necessária?), a natureza da substância (qual é a natureza do que pode ter propriedades mas não pode ser propriedade de coisa alguma?), a natureza da causalidade, etc. A metafísica contrasta com a epistemologia (teoria do conhecimento), que estuda a natureza do conhecimento, e com a lógica, que estuda a inferência válida. Estas são as três disciplinas centrais da filosofia no sentido em que todas as outras abordam problemas epistemológicos, metafísicos ou lógicos, em áreas delimitadas.


Excerto retirado do capítulo "O Tempo e a Filosofia", incluído no livro Tempo e Ciência, org. por Rui Fausto e Rita Marmoto (Lisboa: Gradiva, 2006)

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Matéria sobre um Mito Brasileiro

Uma matéria feita pelo Jornalista Marcelo Canellas, sobre um mito que deixou uma legião de órfãs.
Imagens inéditas gravadas pelo baterista Marcelo Bonfá, que retrata de forma mais real o ser humano Renato Russo, um verdadeiro poeta e que se tornou um mito, pela suas idéias, musicas e pela sua fraqueza, o que o torna ainda mais humano.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Toquinho + Paul McCartney = Felicidade Musical


Como agradecer aos céus pelas graças alcançadas? Difícil resposta né!? Bom nesse mês do meu aniversário assisti 2 monstros da música mundial, presente melhor talvez não possa receber tão cedo. Um "showzaço" que não teve a divulgação merecida (ainda bem), um evento em que a minha visão do palco era uma das mais privilegiadas, evento com poucas pessoas, todas sentadas do jeito que manda o figurino. Enfim tive muita sorte de abrir o jornal e ver que esse gênio iria fazer um show numa cidadezinha vizinha (concórdia-sc).
Toquinho como gênio da música que é conseguiu encantar as pessoas presentes e claro a mim também, com sua simpatia extrema, classe e técnica ao violão, suas histórias com geniais parceiros, suas canções infantis que embalaram a minha infância. Foi fascinante, foi excepcionalmente agradável, foi lindo...

Obrigado Toquinho, obrigado Paul, obrigado a vida.
Amém.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Crise de Abstinência pós Paul McCartney

Meus caros depois de uma overdose músical o meu cerebro começa a sofrer os efeitos pós Paul. Uma ressaca de música de qualidade exepcionalmente alta, só que a ressaca traz consigo um efeito restrito aos entorpecentes; a crise de abstinência. São crises parecidas com as dos pobres vicíados (claro tomada as devidas proporções), fui tomado (duarante o show) por uma crise de euforia intensa, o show do Paul agiu sobre o meu cerebro da mesma forma que drogas como êxtase e a cocaína agem nos cerebros de pessoas dependentes, creio eu que todo o meu estoque de serotonina foi lançado nas fendas sinápticas entre meus neurónios, foi uma euforia súbita e intensa, euforia essa que me fez aflorar sentimentos adormecidos e uma sensação de bem estar inacreditável. Como acorre com os usuários de drogas normalmente depois de doses altas vem em seguida ou nos dias posteriores uma "fossa" desgraçada ou uma depressão súbita, más como ficar deprimido depois de um show desses podem perguntar outras pessoas, mais aconteceu comigo, nos 2 dias seguintes eu só queria saber de falar em Paul, pensava no Paul e no show, tudo que eu fazia girava em torno desse homem de 68 anos e que fez parte do maior grupo de rock de todos os tempos, The Beatles (os pelé) da música. Agora o meu estoque de serotonina parece estar recomposto ou quase, mas o sentimento e a vontade de estar de novo num espetáculo desses continua e pior só aumenta (sintoma clássico do vício), só que essa droga é muito cara e rára pra se encontrar em qualquer esquina, é uma droga de Liverpol uma substância com um poder viciante extraordinário, a Música boa a música de Sir James Paul McCartney.

Socorro!! quero mais Paul....

"Mais uma dose é claro que to afim..." (Barão Vermelho)

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Inesquecivelmente demais


Bom a viagem foi bacana, sem problemas com estacionamento, pernoite e deslocamento, tudo ok. Agora vamos ao que interessa, alias não está sendo nada fácil achar palavras para escrever sobre este mega evento, dimensionar sentimentos é algo extremamente complexo, o set list foi fantástico, a atmosfera do show era fantástica. Uma das coisas que mais me impressionou foi o vigor demonstrado pelo Paul, que com muito bom humor, arriscou palavras em português e até expressões tipicamente gaúchas. Paul cativou a todos e fez valer cada centavo do ingresso dando aqueles que compareceram ao Beira Rio um show de três horas, demonstrando uma vitalidade invejável. Um sonho que se tornou real, um encontro com as mais puras lágrimas de alegria, minha vida ficou muito melhor apartir de agora. Só posso dizer mais uma coisa: "Obrigado Paul! Nunca mais seremos os mesmos!"



essa me fez chorar muito...







sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Paul McCartney o substituto do Oxigênio


Meus amigos nessa altura do campeonato, as portas do Show mais esperado da minha vida até o presente momento a ansiedade já é demais, e o Sir McCartney virou o substituto imediato do oxigênio, pois tudo está ligado a esse mega evento, estou quase que literalmente respirando Paul McCartney e Beatles. Tudo que faço penso no show está até complicado no trabalho, pois estou cantarolando o dia inteiro as músicas que marcaram minha trajetória e claro o Sr Paul foi o compositor da maioria delas, a minha casa respira Paul, a minha noiva fala mais no cara do que qualquer outra coisa, mais suspirar e respirar Paul nessas horas é até permitido. Pra quem é fã quase tudo é permitido.

Abraxx e até o Show

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

De olhos bem abertos com PC Gusmão


(por Hélio Ricardo)

Você sabe o que é uma falácia?

Uma falácia é um discurso construído em cima de uma meia verdade. A partir de um fato isolado ou restrito, cria-se um suposto valor absoluto. É como dizer, por exemplo, que cabelo branco é velhice só porque todos os idosos costumam ter a cabeça branca. Mais ou menos isso, a grosso modo.

Infelizmente o futebol vive de muitas falácias.

A imprensa – sobretudo os cronistas esportivos, que precisam se sustentar em discursos politicamente corretos para não perderem suas concessões - adora falácias. Nem preciso citar exemplos. A gente lembra de vários. Vou antecipar aqui um dos que virão daqui a algum tempo na mídia: quando o Vasco trocar seu técnico, não vão faltar Calazans da vida para dizerem que o clube foi ingrato e que estava perto do rebaixamento quando o técnico nos salvou da degola e que, agora, resolvemos demiti-lo.

Uma das maiores mentiras do futebol é a de que trocar técnico não resolve problema. É claro que resolve. Não tem lógica nenhuma, é verdade, mas que resolve... resolve!

Qual é a lógica para um treinador do porte de Luxemburgo ter feito campanha tão pífia e medíocre com o Atlético Mineiro? E como conseguiu – a duras penas – dar uma melhorada no fraco elenco do Flamengo?

Pois é. Não tem lógica. Mas os dois – Atlético Mineiro e Flamengo – melhoraram muito quando trocaram seus técnicos. Não adianta explicar. Mas é da vida: o que ta ruim, tem que mudar, seja para o que for. Só os cronistas esportivos fingem pensar diferente para fazerem média com os profissionais. Discurso de político, sempre.

O fato é que eu já tinha batido a bola de que PC Gusmão está gasto no Vasco. E ele continua aprontando das suas. A entrevista que deu esta semana julgando o time e expondo publicamente sua opinião sobre os resultados é duplamente burra – se me permitem a grosseria. É burra porque todo mundo sabe que roupa suja se lava em casa, onde ela sempre fica mais limpa de maneira mais rápida. E é burra também porque o time que ele está criticando é dirigido por quem? Pela minha mãe? Pela sua? Não... por ele! É uma expiação pública. Uma transferência de culpa e de responsabilidade que não cabem a um líder supostamente maduro e profissional a conduzir um clube de ponta. Com todo respeito ao modesto Ceará, foi de lá que ele saiu quando o Vasco resolveu apostar em seu potencial e sua envergadura para crescer na carreira. Subitamente, porém, PC começou a deixar estranhos rastros e atitudes feias aparecerem. Que me desculpe o senhor médico vascaíno que apareceu hoje desmentindo o falso atestado para barrar o jogador Felipe Bastos, mas os ventos de São Januário sopram para o norte e mostram que onde há fumaça há fogo.

Jogador não gosta de comandante traíra. Jogador não gosta de comandante que esconde preferências ou sublima implicâncias com desculpas chulas ou armações. Ninguém aqui pode provar nem atestar que esse fato tenha ocorrido. Mas penso assim: quando se está entre amigos, é impossível haver desconfianças como essas. Elas só aparecem quando já existe margem ou razão para se acreditar nisso. Simples assim: eu tenho aqui dois amigos do peito, o Vitor e o Anderson. Formamos uma trindade vascaína. Não há espaço para que um pense que o outro é traíra ou conspira contra o outro. Onde há confiança e fidelidade não há espaço para que uma mentira cresça. Seguindo esse raciocínio, se o treinador tem algum fio da meada para que seus comandados o julguem capaz de uma atitude tão mesquinha como essa de falsificar um atestado médico para justificar a barracão de um atleta, dá pra perceber que o comando está esfacelado e que a moral desse líder está decadente.

O que fazer, então? Ficar com um treinador assim? Manda-lo embora “ontem”?

Admiro a prudência e o profissionalismo do nosso presidente e do Rodrigo Caetano. Nessas horas a gente entende porque tantos clubes assediam nosso homem forte do futebol. Não seria adequado varrer o lixo pra fora agora, tumultuando mais o ambiente. A menos que o sujeito continue dando suas entrevistas e insistindo no erro. Porque está faltando sobriedade até para calar a boca – o que muitas vezes é um talento, sobretudo quando não se tem nada que preste a se falar.

O fato é que as mesmas contusões que desfalcaram o Vasco também desfalcaram os líderes do campeonato. Que não deixaram de ser lideres por causa disso. O Vasco continua com um elenco forte, sem jogadores polêmicos ou confusionistas. Carlos Alberto, o mais polêmico do elenco, vem se esmerando em aparecer como líder do grupo desde o ano passado. Não temos dissidências, polemicas ou brigas internas – apesar daquele episodio indigesto do capitão com o expatriado Rodrigo Pimpão. Nosso elenco é ótimo, Éder Luís e Zé Roberto vestiram a camisa do Vasco com dedicação exemplar. Os meninos que subiram são corajosos e voluntariosos. Dedé é hoje o melhor zagueiro do país. Fágner joga melhor a cada partida e é nome certo para algum momento figurar em seleção. Felipe recuperou a forma e, como sabemos, é dono de rara técnica, tem raízes vascaínas e tem um estilo de jogo que é a cara do Vasco de Danilo Alvim, Geovani, Juninho Pernambucano e outros mais. Desculpem, mas o elenco precisa ser preservado.

Onde está o erro, então?

O erro está em quem fala demais.

Tenho aprendido na vida, em tantos anos com experiências variadas em comandos de equipes e grupos de teatro, de trabalho, de oração... do que quer que seja!... que um bom líder tem que ter sempre boas palavras, mas tem que saber usá-las. E saber também preservar a integridade do silêncio.

Jogar para a torcida uma imagem de que não tem nada a ver com o riscado me lembra a atitude mesquinha e esdrúxula do Renato Gaúcho, escalando um jogador de papel para uma decisão e depois xingando e agredindo o próprio atleta para fazer média com a torcida e se isentar da culpa pelo mau resultado. Não gosto disso! Ninguém gosta de covardia nem de apelação!

Esperemos o desenrolar dessa história. O jogo hoje será em casa, bem pertinho dos nossos olhos. Veremos bem claramente as coisas que ainda estão ocultas.

E não nos deixemos iludir por apelações ou conversas fiadas. A torcida vascaína é inteligente. Não acredita em falácias...

Ta chegando a Hora


Bom minha gente, hoje é dia 04/11 e o show do homem é dia 07/11, e a ansiedade está cada vez maior e dificil de segurar. É inegavel que é a realização de um dos meus maiores sonhos, claro ainda faltam muitos a se concretizar mais esse está as portas de se tornar real. Como será espetacular recordar dos detalhes daquele que pra mim será um dos maiores eventos que já estive presente.
As companhias também serão ótimas, os "cumpradres" Ju e Migueh e claro a minha dignissíma companheira de luta a Senhora Simioni-Toledo, a dona Lilian.
Agora é conter a ansiedade que corroe por dentro e admirar também a capital do povo mais macho do Brasil e ver o porto sol no guaíba, claro que falo de Porto Alegre - RS.

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domingo, 31 de outubro de 2010

Uma Mulher


Depois de séculos de segregação a mulher cansou de só ficar por baixo e foi a luta. E como é de praxe a mulher entra e toma conta, pois a mulher a meu ver é muito mais forte que nós homens.

Em todas os setores em que a mulher entra para concorrer com o homem, ela entra forte e consegue o seu espaço com méritos e com muito louvor. A mulher sempre conseguiu superar seus desafios nem mesmo a segregação foi capaz de interromper essa trajetoria de vitórias. Enfim agora uma mulher chega a Presidência da República, acho eu que demorou muito mas tudo tem seu tempo. Depois de um ex-operário chegar ao cargo máximo do executivo nacional agora uma mulher ex-combatente e ex-presa política Dilma Rousseff, é a nova presidente do Brasil.

Viva a Democracia, que nos obriga a votar.

Boa Sorte para a nova Presidente, ela irá precisar e nós também.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Um duro golpe na industria farmacêutica

De acordo com a publicação de hoje (28/10) do Diario Oficial da União e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os antimicrobianos vulgos "antibioticos" terão a sua venda controlada apartir do dia 28/11/2010, mas o que isso vai acarretar?

1º a auto medicação deve cair drasticamente, afinal a facilidade para se adquirir os antibióticos vai diminuir muito, 2º a venda das farmácias e drogarias devem cair de forma significativa, sem contar a industria que é quem deve sentir de verdade o impacto econômico, afinal o Brasil só e o segundo maior consumidor de medicamentos do planeta e boa parte desses medicamentos é claro são antibióticos.
3º apesar de vir tarde essa normatização deve (não garante) frear o aumento de bactérias multiresistente a antibióticos no país.
Más vejamos por outro lado, milhares de pessoas reféns do Sistema Único de Saúde (SUS) que passam horas para conseguir marcar uma consulta médica, terão que passar um zilhão de horas para se conseguir uma receita para poder se tratar, isso que o paciente conseguir sobreviver a segunda consulta, pois muitas pessoas buscam nas farmácias e drogarias um auxilio para tratar seus problemas de saúde de uma forma mais rápida, as vezes mais perigosa porém mais rápida. Esse é um assunato muito complexo, más uma coisa é certa, veio tarde essa resolução e só veio devido a quantidades de mortes geradas pela KPC a mais nova superbactéria brasileira que vem dizimando algumas dezenas de pessoas. O trabalho mais árduo ainda ficará com os profissionais do setor farmacêutico que terão de educar essa mega população que auto se medica, pois esse processo precisaria de tempo para educar a população, mas enfim....como aconteçe em quase todos os setores desse país, eles fazem as normas e a galera que se "vire" para aprender.
Espero que a classe médica esteja atenta a alertar seus companheiros de classe e não deixar que os farmacêuticos tenham que fazer isso.
Boa Sorte para nós, iremos precisar!!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

"Vlado" Um símbolo da luta pela democracia, pela liberdade e pela justiça.

Você conheçe quem é Vladimir Herzog?
Já ouviu falar em "Ato Institucional Número 5?
Bom meu amigo se as duas respostas foram não, é melhor você voltar aos livros de história, ontém (25/10/10) passou na TV Cultura o Documentário "Vlado 30 anos depois" e que me motivou a escrever sobre o assunto. Hoje se podemos criticar, o prefeito, o governador e o presidente da republica devemos muito a pessoas como o Herzog, os quais pagaram um alto preço, o preço mais alto que uma pessoa pode pagar, com a sua propria vida. Más Vlado não é uma triste exceção muitos homens e mulheres, principalmente os ligados ao PCB pagaram com a vida e nunca mais suas familias tiveram noticias suas.

Vladimir herzog era um cara multifuncional, ótimo escritor, jornalista, cineastra era uma pessoa com um potencial fantástico, uma pessoa que poderia e seria muito mais do que foi.

E que nós possamos aproveitar e respeitar o legado que nos foi deixado por essas pessoas que lutaram em tempos difíceis e a população venha ter mais maturidade para escolher os nossos representantes, e apesar de todo esse processo parecer um grande circo, por favor não vamos mais eleger um palhaço para nos representar, não querendo aqui ofender a classe que é muito importante.

segue um video sobre a vida de Vladimir Herzog

Viva a democracia

sábado, 23 de outubro de 2010

Mas o que é mesmo esse “substitutivo ao PL 4385/94”?

Pessoal, estamos em um momento crucial para todos os brasileiros. A real transformação do estabelecimento farmacêutico em um estabelecimento de SAÚDE, pois é inadmissível que continuemos a ver as farmácias transformadas em verdadeiros super-mercados, onde vende-se de tudo, e os profissionais sendo tratados de forma tão banal..

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 4.385/94

segue aqui o endereço para ler o projeto na integra

http://www.fenafar.org.br/farmacia/index.php?option=com_content&view=article&id=46&Itemid=58

Más o que isso quer dizer na prática?

Quer dizer que além de ter a função de desaforgar o SUS (pois os estabelecimentos serão obrigados a se tornar praticamente um posto de saúde avançado), os profissionais que trabalham neste setor tão vital ao país poderão ser melhor pagos. E se um profissional se sente valorizado a tendência é que o setor mude pra melhor, pois serão melhor atendidos e a tendência é que estes profissionais busquem ainda mais a capacitação profissional. Más as empresas do setor normalmente pagam apenas o salário comercial, sujeitando ao trabalhador do setor a se expor a determinadas situações que podem inclusive abalar sua saúde, afinal estão lidando com pessoas debilitadas diariamente. Se nós profissionais de saúde queremos uma profissão mais digna e valorizada devemos pressionar os nossos queridos senadores e deputados.

Por um setor mais justo.

sábado, 16 de outubro de 2010

Corrida armamentista parte II


Recentemente foi descoberta uma bactéria, a Klebsiella pneumoniae carbapenemases (KPC) – também chamada de superbactéria por ser resistente a quase todos os antibióticos disponíveis – já infectou ao menos 163 pessoas no país e causou 15 mortes. Ainda que ela ataque principalmente pacientes em condições graves de saúde - e embora o risco de uma pessoa saudável se infectar seja muito baixo - médicos infectologistas afirmam que é importante tomar medidas de prevenção para evitar a disseminação do micróbio. A algum tempo atras eu escrevi aqui mesmo neste blog http://dudulambony.blogspot.com/2009/11/uso-indiscriminado-de-antibioticos-e.html o perigo que estamos correndo, melhor dizendo os monstros que estamos criando ao utilizar de forma desenfreada os antimicrobianos, vulgos antibioticos.

Do jeito que as coisas vão e na velocidade de que estão acontecendo já podemos decretar quem irá vencer essa batalha, e não seremos nós concerteza.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

2º turno pode ser decidido pela classe média


Más como pode isso! podem esbravejar, se a maioria é pobre com pouca eduação e por consequência pouco poder de disernimento, claro sem esqueçer do Lulismo que mais se parece com uma religião cheia de seus dogmas do que um movimento politico. A classe média em sua maioria está com o Sr. Burns (Serra) e os "Lulistas" com a "companheira e mãe do PAC" a Dilma.

Só que nesse 2º turno dia 31/10 está coladinho com o dia 02/11, feriadão dos que já foram dessa pra outra, e isso quer dizer "mega-feriado" o que normalmente para classe média significa VIAJAR, e viajar significa abstenção, o que por consequência mais "lulistas" votando, o que pode significar a 1º Mulher (ou quase, como diria "vera verão") Presidente do nosso Brasil Varonil.

Viva ao país que mais tem feriados no mundo e também é claro a incopetência do PSDB, que deixou uma simples desconhecida e nada carismatica, ser a lider incontestavél nas pesquisas até agora. Burrices a parte vamos celebrar a democracia, ela que nos obriga a votar (e justificar) a cada 2 anos.


Votem conciêntes...

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Centenário!? Só o Vascão fez bonito...


Está nos pés do time de Paulo César Gusmão a manutenção de uma escrita que alimenta a zoação dos vascaínos sobre todos os rivais. Campeão da Libertadores em 1998, justamente cem primaveras depois de sua fundação, o Vasco terá duas oportunidades para colaborar com que o Corinthians engrosse a lista de clubes grandes brasileiros que decepcionaram no ano em que comemoraram seu centenário.

O Corinthians fez contratações para o seu centenário, para a Libertadores e não conseguiu o título. E nem teve êxito no Paulista. A única coisa que resta é o Brasileiro, que o vascão pode acabar de tirar das mãos dos gambás. É um motivo de orgulho para nós, vascaínos, termos vencido a Libertadores no centenário. É algo que ninguém mais no Brasil tem.

Vale a PENA Viver!!!


Vale a PENA viver!!!
(por Rafael Figueira)

...Esta simples afirmativa, que nos passa despercebidos, trás consigo um significado inesperado. Vejamos:
Pena, sinônimo de castigo, sugere que essa vida seja um castigo!!!
O cumprimento de uma pena, mas espere ai, que pena? Quais erros cometemos para sermos merecedores de tal pena?
Tratar a vida, como castigo, ou uma pena a cumprir..
O que se esperar de uma filosofia, que parta deste pressuposto? ....
A meu ver, uma filosofia estéril, resignada, cansada e lastimosa... Não sei não...

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Mais um sonho que será realizado


Hoje é um grande dia para mim, sim conseguimos comprar os tão disputados ingressos da turnê Up and Coming Tour, que chega ao Brasil para Shows em Porto Alegre e depois São Paulo. É uma honra para mim poder ver um cara que marcou a minha vida através da sua música, claro que estou falando desse cara ai da foto o "Sir Paul McCartney", o ex-beatle que junto com o seu perfeito parceiro (John Lennon) criaram verdadeiras obras primas. Realmente me faltam palavras para descrever o que sinto agora, mas uma eu posso descrever ANSIEDADE para ver logo esse mega espetáculo.

Uma das minhas favoritas


e também tem essa ae do album "Chaos and Creation in the Backyard"


até...

terça-feira, 5 de outubro de 2010

A diferença

(por Vitor Roma)

Roberto Dinamite e Zico tiveram carreiras esportivas semelhantes. Ídolos das duas maiores torcidas do Rio de Janeiro e talvez do Brasil, os dois polarizaram esta luta por anos nos embates dos clássicos dos milhões.

Durante anos Zico levou a melhor porque tinha coadjuvantes muito mais decisivos do que Roberto. Os times do início da década de 80, no Vasco, eram no máximo razoáveis (com exceção do ótimo time de 1984), enquanto o time da ave preta tinha um dos melhores elencos do Mundo. Quando a maré virou, na segunda metade dos anos 80, Roberto ganhou em 87 e 88.

Enquanto Zico jogou três Copas, Roberto jogou duas. Ambos participaram de uma geração fantástica do futebol brasileiro, infelizmente derrotada em termos de conquistas mundiais. Ambos se tornaram maiores ídolos das histórias de suas enormes torcidas, e apenas de uma torcida nacional. Ambos estão entre os cinco maiores artilheiros da história do Brasileirão.

E as semelhanças param por aí. Na semana passada a notícia de mais relevância do futebol nacional foi a saída de Zico do comando do futebol do time da ave preta, após 4 meses em que só fez besteira. "Aos poucos, o Zico e o ... (não gosto de usar este termo) atual, o amor...está acabando."

Cada torcida tem o ídolo que merece. Que amor é esse? O ídolo que eles tanto veneram não passa de um fraco, que joga tudo para o ar no primeiro sinal de desgaste? E o melhor de tudo... Toda a "mística" em relação ao clube da ave preta continua a ruir. Não é time de chegada. Não tem a melhor nem a maior torcida do mundo. Não tem tantos títulos quanto pensam que tem, apesar de as vezes acharem que depois do quarto vem o sexto. Não tem estádio. O ídolo maior se manda. O segundo mais próximo que eles tem como ídolo é um cara que fez o milésimo gol jogando pelo Vasco.

E porque enchi minha coluna para falar de quem não merece? Porque Vasco é Vasco e nossos ídolos são melhores do que os ídolos dos outros!

As relações entre as carreiras dos dois ídolos terminaram quando suas carreiras terminaram. Zico virou Arthur Antunes, foi um dos responsáveis por uma Lei que quase destruiu os clubes brasileiros, montou um clube com o seu nome no mesmo Estado onde o clube que é ídolo disputa seus campeonatos, e depois se aventurou a ser treinador, coordenador, diretor...Enfim, fracassou em tudo. Após a volta ao Mundo, com direito a uma participação pífia na seleção brasileira durante a Copa de 1998, chegou como diretor remunerado ao clube que ama, ou amava , sei lá.

Em quatro meses, com o clube vivendo a maior crise de imagem de sua história depois de ter um jogador e capitão do time preso por assassinato e correndo o risco de ser rebaixado à segunda divisão nacional, Arthur Antunes simplesmente vai embora. Apesar da crise de imagem, Arthur Antunes assumiu o clube das aves pretas como o atual campeão nacional, sem pressão por título, sem mares revoltos.

Do outro lado o nosso maior ídolo, o maior ídolo do clube mais maravilhoso do Brasil, vira Presidente do clube porque era o único capaz de fazer a mudança que a torcida que o idolatra exigia; compra a briga, dá a cara a tapa, enfrenta as crises como enfrentava as defesas adversárias, fossem elas formadas por Marinho e Mozer, por Duílio e Edinho ou pelos capitães Leos da vida.

Pega um clube que não ganha nada há anos, que vive a maior crise financeira de sua história, passa a conviver com duas oposições hostis (ou seria uma só?), dentro e fora do clube, sofre com a ansiedade da torcida por títulos, com a ingratidão de mínima parte da torcida, com um fracassado plano bobo de transformá-lo em desonesto e até com um capitão Hércules no seu conselho fiscal. E foge da raia? Não. Levanta a mão e pede a bola, mesmo marcado por dois zagueiros de dois metros de altura, como quem fala: "pode dar em mim que eu resolvo".

Foi tudo que senti nesta semana, orgulho por ver que o maior ídolo da história do Vasco não é um covarde que sai correndo quando o bicho pega. E não podia deixar de escrever sobre isso hoje.

E VIVA ROBERTO DINAMITE! ÍDOLO DE VERDADE! QUE ERRA, ACERTA, MAS NÃO SE OMITE NEM CORRE DA BRIGA!


Vitor Roma (@meucaldeirao // @vm_roma)

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Cheiro de boa Música no Ar

Fiz & the Tantrums, é algo totalmente familiar mesclado com muita criatividade, desde seus sintetizadores totalmente anos 70, misturada com uma pegada rock do seculo 21.

Com musicas dançantes e muito agradavéis esse som se coloca entre os meus grandes preferidos.

é isso ae, é só conferir



espero que gostem...

Um Vasco dos corações divididos


Os corações estão divididos. (por Hélio Ricardo - http://www.bolapraquemsabe.com.br/ )

O Vasco trouxe um treinador novo, reforçou-se com bons nomes nas posições certas (ainda que nos faltasse um goleador), compôs um bom elenco de reservas e passou o período pós-Copa do Mundo invicto por longo tempo. De repente, a casa começou a cair. Afoitos, os corações vascaínos que apostavam no título ou ao menos na classificação começaram a fomentar uma provável luta contra um novo descenso para este ano.
E eu pergunto a mim mesmo e aos leitores que porventura acompanham meus escritos: por que estamos assim? Por que tão divididos? Por que tão confusos? Por que tão bipolares?
Já ouvi de tudo. Ouvi quem está dentro e quem está fora. Ouvi que queriam derrubar o treinador, que tinha elemento indesejado no meio do elenco, que havia guerra de ego entre duas estrelas, que o treinador é pequeno para a grandeza do Vasco, que a culpa é do presidente que parece mais envolvido com a campanha para deputado. Ouvi de tudo - repito! A assertividade dos argumentos de quem acusa é muito paralela à dos que defendem. Não se chega a conclusão nenhuma.
E o mesmo Vasco que andava desagradando e irritando, perdendo gols e jogos, acabou vencendo (e bem) o Santos de Neymar em São Januário. O que, diga-se de passagem, era obrigação mesmo. Sobretudo por se tratar de um adversário que já levantou duas taças este ano e tem passaporte carimbad na Libertadores 2011.
Mas vá lá. Vencemos e vencemos bem. Pênalti do Felipe à la Rafael Coelho, mas pelo menos acertado no rebote. Lindos gols de Fágner e Éder Luis (que, junto com Dedé, são os destaques da temporada disparados).
Ok. Vencemos.
E agora?
Qual é a impressão que temos?
Ou nos revestimos de um otimismo exacerbado e do fulgor dessa vitória e apostamos em outra nova vitória (e o próximo jogo também será em casa) ou pensamos que foi apenas um jogo diferente e que “a luta contra rebaixamento continua”.
Qual é a impressão correta a se ter?
Estou nessa caravela há muito tempo e não sei qual é a minha impressão. E acho péssimo que eu tenha de pensar assim. Porque me senti iludido e até trapaceado na minha “fé vascaína” quando, na decisão da Taça Guanabara, o Vasco praticamente se entregou de bandeja ao Botafogo, com Nílton e Titi em lances bizarros de expulsão que culminaram na nossa derrota em fração de segundos, após um jogo inteiro sob nosso controle. Não é à toa que, em todas as últimas derrotas, esses jogadores têm sido fundamentais para prejudicarem o Vasco. Além deles, a falta de pontaria hedionda de Rafael Coelho e o apito sofrível do calamitoso soprador Heber Roberto Lopes foram as duas outras razões de nossa perda de pontos recentes. Aliás, penso que a diretoria do Vasco já deveria ter banido há muito tempo esse árbitro mesquinho de suas partidas. Ele, o Eugenio Simon e o Daciba militam sempre contra. Não foi diferente contra o Guarani. Sempre ele, sempre ele! Não existe poder de veto? Não existe contestação? Não existe recurso para que ele não se aproxime mais da nossa camisa? Não, não existe. Porque não existe braço jurídico forte no clube para isso! O Jurídico do Vasco é frouxo e bobo. Lembremos da eliminação da Taça Guanabara ano passado em manobra dos tricoletes e das punições severas que nossos jogadores sempre sofrem em comparação aos outros. É clara a distinção e mais clara ainda a incompetência.
Mas até quando teremos corações divididos após vitórias ou derrotas vascaínas? Tá bom que o futebol é paixão, mas já está mais do que na hora da diretoria do Vasco dar uma cara certa ao clube, garantir uma confiança que a gente ainda não tem. Acreditem: não temos problema de elenco. Se muito, falta-nos esse centroavante bom de faro. Vi um vídeo do Patrick, que veio do Mixto, e o cara me encheu os olhos. Já não sei se o erro está em mim ou no Vasco, que anda tão ruim de arremate ao ponto de eu ter os olhos cheios vendo esse garoto jogar. Mas a verdade é que, mesmo faltando o goleador, o Vasco podia jogar sempre como ontem, ganhar como ontem, animar a torcida como ontem. Estava desfalcado de sua alma – que eu ainda acho que é o Carlos Alberto, apesar de alguns apagões e muitos desfalques que nossos médicos não resolvem. Mas ganhou. E mostrou que pode ganhar quando chutar no lugar certo. Só falta isso. O resto, o Vasco faz direitinho . Principalmente quando “os reis do pênalti” Nílton e Titi não jogam. Ontem – se vocês não perceberam – Titi literalmente pisou na bola no lance do gol do Santos. O que faz na equipe principal um jogador desses?
Confesso que, por ser um ser humano feito de carne e osso, me ferve o sangue quando vejo o Vasco despencando e meu Twitter implodido de mensagens do nosso presidente do tipo “Você já falou com o Dinamite hoje?”. Gosto muito do Dinamite. Não é pouco. Ele foi e é o maior ídolo que tenho no Vasco. É a história viva do clube. Mas fico desapontado com aqueles twitts me amofinando enquanto o time não anda em campo.
Tá bom. Agora andou. Vasco 3 x 1 Santos.
Mas e agora?
O que a gente pode esperar?
Não sei. Ninguém sabe.
E eu acho que é esse o maior problema do Vasco atual.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Ufa!! até que enfim vencemos ... e foi o Santos


Caros Vascaínos e amigos que leem as besteiras que costumo escrever, até que enfim a sina acabou, bom pelo menos é o que eu acho, o time jogou como vinha jogando, envolvendo os adversarios e dominando as partidas. Só que fez duas coisas que não vinha fazendo, gols e maturidade pra segurar o resultado, o time deveria estar nas "cabeças" brigando com os "gambás" e com os nossos eternos fregueses, os "tricolétes". Espero que o Gigante da Colina mantenha a postura de time GRANDE e vença as partidas com autoridade.

Vamos lá Vascão!!!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Foi bom voltar...



Que beleza, a sensação de retorno ao antigo lugar, bom mais precisamente ao "antigo-novo lugar" passei a maioria dos dias em Píuma, o "quintal de Iconha" lugar antes visto por mim com um certo receio más que me fez sentir muito seguro, tranquilo e totalmente a vontade.
A familia agora se concentra na terra do monte H, e pra ser sincero, é muito melhor caminhar a noite a beira mar "pegando" uma brisa, do que da enfumaçada BR 101. Não quero aqui "cuspir no prato em que comi" , más tenho que ser realista, a praia sempre será mais agradavél do que qualquer outro lugar, na minha concepção é claro!


Rever a familia, amigos (ainda que poucos) foi sensacional, ja sinto saudades do ES, do nosso lugar, do nosso litoral.


Viva a Nostalgia.



Até...

domingo, 19 de setembro de 2010

Retorno ao Ninho



É dificil mensurar em palavras o sentimento do "retorno", é algo impressionante, nostalgico e enfim alegre. Rever amigos (infelizmente não todos), familia e o lugar, essa semana que virá promete muitas emoções.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Empates, CHEGA!!!!


Viva ao rei dos empates, como diz o velho ditado futebolistico "quem não faz leva!" e foi assim, contra o Fluminense, contra o Cruzeiro, contra o Atletico-MG, Palmeiras, Avaí, efim vou ficar aqui dizendo uma infinidade de jogos, o time que podia estar nas "cabeças" mas fica nessa posição um pouco incômoda. Espero que esse drama termine logo.


Vamos ganhar Vascão....

O Vasco ainda é puro Carlos Alberto!

(Por Helio Ricardo)

Pode parecer uma coluna do ano passado. Pode parecer um surto de nostalgia. Sei lá o que pode parecer. Mas a verdade é que, modestamente, eu gostaria de demonstrar a minha opinião: o Vasco ainda respira Carlos Alberto! É puro Carlos Alberto! Só ele, Carlos Alberto, é efetivamente o jogador que faz toda a diferença neste time do Vasco. Já temos porte, já temos estrutura. Falta-nos, agora, uma arrancada definitiva. Seja para as vitórias, seja para a classificação, seja para o título... o que quer que seja. E o artífice para essa arrancada é um só. É ele:o capitão Carlos Alberto!

Isso talvez nem seja propriamente uma questão técnica. A verdade é que, em todo esse elenco vascaíno – que hoje é muito qualificado e tem excelentes jogadores em determinadas posições – Carlos Alberto ainda é a alma, a vértebra, o sustentáculo. Já não se trata mais de termos apenas um jogador diferenciado. Como eu já disse, temos outros bons valores. O Vasco dispõe, agora, de coadjuvantes talentosos (Zé Roberto, Felipe, Éder Luís, Fágner, Dedé, Rafael Carioca, Jonathan, Fernand Prass)... mas ainda é Carlos Alberto quem dá porte e elegância, impõe respeito e acua o adversário quando veste a camisa do Vasco.

O curioso é que Felipe chegou como o craque feito em casa, como jogador extemporâneo, nostálgico, de uma era vitoriosa. É sabido que o talento do canhotinho é enorme e que sua origem no clube o credencia a uma posição de ídolo assegurada. Felipe que me desculpe, mas... nem ele é um Carlos Alberto! E isso não é uma comparação entre o talento dos jogadores nem a forma física: a verdade é que o Vasco é um com Carlos Alberto e outro sem ele. Os demais apenas desfalcam tecnicamente o time. Carlos Alberto é um desfalque anímico: a ausência dele deixa o Vasco sem alma!

Pode até parecer que eu estou falando de coisas subjetivas, transcedentais. Mas quem é bom em Matemática já deve ter contabilizado o que a minha percepção intuitiva aqui afirma. É ma pena que o Vasco tenha hoje um departamento médico “machucado”, estranhamente incapaz de recuperar seus jogadores. Não fosse isso, atrevo-me a dizer que, com inteiras condições físicas e jogando em sequencia e continuidade, Carlos Alberto nos teria trazido muito mais vitórias e até títulos do que aquele da Série B do ano passado. A gente não vê, no futebol atual, jogadores com a habilidade, a visão de jogo, a força física, a explosão e a desenvoltura do Carlos Alberto. O problema é que lhe falta continuidade. E, sem a sua constância, o Vasco peca, porque fica sem alma e sem talento. Ou, mesmo que tenha talento, fica sem alma!

A arrancada do Vasco após a Copa do Mundo não provém tão somente de sua mudança de técnico. A chegada dos reforços às posições mais carentes fez da equipe um grupo forte, conciso, sem medo de encarar adversários mais cotados. Os últimos resultados, no entanto, têm ficado abaixo das expectativas do grupo. E começa a correr uma tese paralela – a meu ver um tanto quanto sem sentido – de que o treinador prefere “se proteger do jogo” para “sustentar a invencibilidade”, mesmo que com isso o Vasco fique estagnado na competição.

Acho essa hipótese um tanto quanto infantil. Ora, qual é o treinador que vai abrir mão de uma classificação para a Libertadores, de uma boa colocação na tabela do campeonato ou até mesmo da conquista de um título em prol de uma excentricidade como essa de “estar invicto”? Não é possível que PC Gusmão tenha esse raciocínio pífio. Se isso fosse verdade, a própria covardia de se proteger acabaria redundando em derrotas (que não vieram) e a invencibilidade teria caído há muito tempo.

Acho, portanto, essa tese de uma “covardia pró-invencibilidade” falha. Como também não acredito nesse discurso bobo de que “é melhor acabar essa invencibilidade porque ela acaba virando um peso”. Ora, nenhum time entra em campo senão para vencer e não perder. Em tese, todos eles defendem a “invencibilidde” a cada partida. E ela não é mais pesada nem mais difícil para os que estão há mais tempo sem perder. Pelo contrário: ela é motivo de convicção, de competência.

O que, a meu ver, explica a queda de produção do Vasco, é a oscilação natural esperada de um campeonato longo e cheio de desafios e gangorras. Os times se cansam, os melhores jogadores se machucam. Em alguns casos, eles dão chance a outros que, de repente, florescem e passam a mudar os rumos do campeonato. Mas, na maioria das vezes, esses desfalques acabam baixando o nível de produção das equipes. O próprio Fluminense está começando a decair, apesar das loas que lhe haviam cantado até então.

No caso do Vasco, a presença de Carlos Alberto – volto a dizer – é mesmo fundamental. E é fundamental não somente pelo futebol que ele joga, mas porque ele acaba exercendo essa liderança natural de quem respirou os piores ares do Vasco nas últimas temporadas como comandante-mor, com personalidade. É fundamental porque ele acaba mostrando aos novos – e até mesmo ao Felipe, que é prata da casa – os caminhos para a vitória e para o renascimento. É dele e de seu fôlego que nascem o fôlego e o ânimo dos demais jogadores do elenco vascaíno.

Precisamos torcer para que CA19 volte logo aos campos e tenha participação ostensiva nas partidas do Vasco daqui pra diante. Não tenho dúvidas de que, fazendo uma boa sequencia de jogos, o Vasco sustenta essa invencibilidade e consequentemente aparece dentre os primeiros da tabela.

PALPITE

Devo confessar que não acredito muito nessa superforça tricolor. Mesmo antes dos resultados últimos, já apostava numa decaída do time das Laranjeiras. Não sei... acho esse elenco muito recheado e com pouca envergadura. Os resultados contrariavam essa tese, sobretudo pela estrela do técnico Muricy. Mas não consigo ver esse time campeão. Pode ser que eu me engane... ainda acredito que o Cruzeiro possa dar trabalho nessa competição...

domingo, 12 de setembro de 2010

A ansiedade


Segundo a Wikipédia, a enciclopédia livre, a Ansiedade, ânsia ou nervosismo é uma característica biológica do ser humano, que antecede momentos de perigo real ou imaginário, marcada por sensações corporais desagradáveis, tais como uma sensação de vazio no estômago, coração batendo rápido, medo intenso, aperto no tórax, transpiração etc...

Más no meu caso a ansiedade não está ralacionada a sensações perigosas, pelo menos eu acho que não! é quase a ansiedade de ver um jogador do seu time partindo para a cobrança de penalty, neste caso ainda um pouco mais acentuada (a ansiedade). Espero com muita sinceridade rever muitas pessoas das quais não pude me despedir da forma que gostaria, espero sim muitos abraços, lagrimas e principalmente sorrisos.

Até...

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Voltar a Iconha...



A sensação de poder voltar a Iconha como um mero visitante será inusitada, depois que me formei é a primeira vez que volto a Iconha como um visitante, a saudade é grande, grande demais, maior do que eu realmente esperava, é com um ar nostálgico que volto a terrinha, é um sabor especial, ver a "BR" a pracinha e claro rever as pessoas, que são as melhores coisas de um lugar.


Iconha será um prazer reve-la.





Até...

sábado, 17 de julho de 2010

Caralho, que frio!!

Puta que pariu 3x, que frio dos diabos!! adjetivos é que não faltam pra mim ao encarar esse frio congelante, estagnante, dessestimulante, enfim mas um clima que tem o seu charme, eu confesso que ainda não encontrei qual é esse bendito "charme" que dizem por aqui, más dizem que tem.
Saudades mesmo eu tenho é do verão, cheio de cores, cheiros, sabores e de calor. Calor que tenho saudade, calor que me faz falta, muita falta. Volte astro rei sol, venha aqueçer e iluminar nossas vidas frias e geledas.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Momentos de Virada


Há momentos na vida em que temos o dever de dar aquela "guinada" em nossas vidas, de buscar o melhor de nós, o "eu" que ta tormindo lá dentro, mas que sabemos que está lá, traçarmos objetivos e devemos persegui-los. Gosto sempre de usar aquele jogo em qual o vascão foi campeão em cima do palmeiras, em 2000; final da copa mercosul. Depois de um 1 tempo perdendo de 3 x 0, parecia não ter mais jeito, quando tudo parecia estar perdido, o caminho foi encontrado. Virada para 4x3, e fomos campeões. Temos que encontrar algo que nos mova do lugar, um objetivo de vida, não dá pra ser quadjuvante na sua propria história, é preciso sempre algo a mais, acho que nunca é tarde para sair do lugar, e quando a motivação é encontrada fica mais fácil sair do lugar, más não é garantia que o objetivo vai ser facilmente alcançado. Se um montão de gente chega lá, porque não eu, você, sei lá, qualquer um não pode!?, tem é que acreditar em si mesmo.


Não ande.....corra!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Saudade de ser feliz com o futebol


Ai que saudade que me dá do ano de 1997, lembrar de imagens como essa e saber que esse cara fez fila em todas as zagas do Brasil. Era um ano que o meu Vascão só me dava alegrias, volta Edmundo, ops! não dá mais, o tempo já passou, muita coisa já aconteceu, o passado não volta. Só fica a nostalgia, e eu (graças a Deus e ao meu pai, que me levou) estava neste jogo; Vascão 4 x 1 Mulambos (Flamengo). Vi ele deitar toda essa zaga mediocre. O que me resta e continuar sonhando e esperar por dias melhores, esperar por mais um Edmundo em nossas vidas. Obrigado por tudo ed...

Ah!! é Edmundo

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Working...


Dizem que o trabalho dignifica o homem, eu concordo em partes. Para mim o trabalho as vezes é um saco, e acho que para os quase 200 milhões de brasileiros também, más uma vida ociosa também deve ser um saco, então qual é a medida certa? como encontrar o meio termo? o equilibrio...
Trabalhando estou, e muito, as vezes isso me facina e as vezes isso me chateia, como deve ser o trabalho de um desgustador de cerveja por exemplo? será que volta carregado diariamente pra casa? acho que não, enfim se encontrar um trabalho que ame acho que vai acabar não trabalhando.

Trabalho bom... qualquer coisa estamos ai, é só chamar!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Dificuldades enfentadas por um praiano no frio.


Minha gente, aqui é muito frio, e o que é pior, toda vez que digo a alguém que está frio, lá vem a resposta..."rapaz você ainda não viu o que é frio" logo retruco ... " e nem quero ver" a preguiça é indescritivél, a vontade de não fazer nada toda conta de você, enfim você não produz!

Se alguém tiver algumas dicas para dar a um praiano capixaba a enfrentar o frio do sul é só postar aqui.

sábado, 8 de maio de 2010

Nostalgia que machuca.



A nostalgia machuca? Eu acho que sim, a saudade dos amigos (dos velhos amigos), da familia, e incrivel que pareça de Iconha também. Da quela morosidade, da fumaça do cano de descarga dos caminhões, enfim de tudo.

A nova fase que vivo é maravilhosa, coisas novas, amigos novos. O novo e muito importante para continuarmos, más sinceramente... não da pra esquecer as "velharias".

A minha nostalgia não é uma nostalgia melancólica, como diria Heitor Cony "Nostalgia é saudade do que vivi, melancolia é saudede do que não vivi".
Espero não demorar muito a voltar a terrinha e rever as pessoas que amo, amigos familia e a fumaça!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

A nova camisa do vascão


(Hélio Ricardo)

Ver uma camisa vascaína é como ver a divindade. É ver, ao longe, um homem comum carregar, no peito, a insígnia do mais incomum e mais perfeito dos homens que já passaram pela Terra. A camisa do Vasco tem a mensagem de Cristo! A camisa do Vasco tem a mensagem da cruz!

Ver uma camisa vascaína não é ver uma cor. O Vasco tem cor, é fato, mas não é por sua cor que ele é Vasco. O Vasco é Vasco por sua cruz, símbolo vitalício e perene. A cruz de malta, decantada em verso e prosa na camisa vascaína, é ostentada no peito, sobre o coração, símbolo vivo da trajetória que a faixa lhe empresta, singrando mares e desafios, atravessando fronteiras de paixão e emoção. O Vasco - reafirmo! - não se traduz por suas cores alvinegras, mas por sua cruz pulsante, vermelha do sangue vivo e da paixão de seus torcedores extasiados. É ela - a cruz de malta - quem personaliza e difere o Vasco de todos os seus adversários de cor igual.

Já não importa se a cruz do Vasco é de malta ou não dentro do contexto histórico oficial: ela se fez cruz de malta no hino, no amor, na devoção de uma imensa torcida bem feliz, todos devotos dessa força que transcende os gramados e ilumina com fé e alegria os dias difíceis daqueles que a ostentam.

A nova camisa do Vasco é a afirmação da identidade de um clube. A nova camisa do Vasco é a cruz dentro da cruz, é a prorrogação do jogo da verdade, é a explosão da paixão em um tamanho diferenciado onde a cruz sai do peito e abre os braços, abraçando quem a veste. Se até aqui fomos renitentes em abraçar a cruz de malta, hoje é ela quem nos abraça na nova camisa do Vasco.

A nova camisa do Vasco traz uma cruz que nos identifica, que concentra nossa vocação e nossa militância ideológica nos caminhos da ressurreição e da fé, da esperança de dias melhores, da afirmação daquilo que somos. Ela ostenta nosso panteão com o símbolo que nos é mais sagrado; ela revela a nossa força máxima, que é a expressão do ponto menor de nossa bandeira exposto em perspectiva maior. Ao longe, quando perde-se a visão dos detalhes e todas as coisas parecem iguais, prevalece a imagem agigantada da cruz vascaína correndo no gramado, sob um fundo branco de paz.

A nova camisa do Vasco foi votada e escolhida pelos filhos de São Januário, pelos que têm a gênese da paixão cruzmaltina correndo nas veias. Foi feita para representar, dentro das quatro linhas do gramado, o anseio e o enlevo de seu séquito fiel de torcedores apaixonados. Aquela cruz vultosa que se faz prevalecer na nova camisa vascaína é como um brado de vitória de seus torcedores, ávidos por verem o Vasco prevalecer nos gramados. Por ser, a seu tempo, um novo grito de sua torcida manifesto de forma tangível, revive a mística da construção do Estádio de São Januário, quando fez-se necessário que o amor pelo clube se manifestasse materialmente através de seus torcedores. A exemplo da construção do estádio, a camisa também foi confeccionada pelo clamor da torcida, e exala as mesmas notas de paixão e entrega que tanto nos falam acerca de nossa própria história. Não é por menos que sua gola interna traga a inscrição "Gigante da Colina" repetidas vezes: ela é um manto que reforça o Gigante, a Colina, a história! E traz bordada, na parte traseira da camisa, a nau vascaína, qual azulejo ou mármore onde nosso brasão aparece entalhado.

Ali, na camisa nova do Vasco da Gama, não está a faixa que acompanha a cruz de malta nas camisas oficiais. A faixa, que representa o caminho, foi suprimida não por exclusão, mas por uma conceito simbólico: em perspectiva está a cruz da fé, e por ela - pela fé - os caminhos se fazem, os mares se abrem, as esperanças se renovam. A amplitude da cruz evidencia que os caminhos serão imaginários, abrir-se-ão quando menos se puder imaginá-los - como aconteceu no último domingo, na vitória indiscutível e mágica contra o adversário sem cruz. É por isso que a nova camisa não tem a faixa visível: com ela, a faixa surgirá aos olhos da fé, aos olhos dos que crêem, assim como surgiram os passes mágicos e abençoados de Carlos Alberto para as jogadas certeiras de gol. Aquela cruz engrandecida aponta para o fim do racismo, da discriminação,m da humilhação, do preconceito... ela aponta para a fé que só o Vasco teve de que todos poderiam, um dia, serem iguais.

Ser abraçado pela cruz de malta na nova camisa do Vasco é quase uma dádiva. Vesti-la é sentir-se acolhido e protegido por uma armadura, é ver-se como cavaleiro templário do futebol; é redimir-se das culpas; é vencer o pecado e a morte, é revestir-se de toda armadura de Deus contra as investidas do mal. A nova camisa do Vasco transborda em estética e graça, carrega a insígnia que adorna a realeza do futebol. É o nosso orgulho exponenciado, o nosso símbolo-mor exaltado, ocupando os espaços, transbordando camisa afora além de onde sempre esteve limitado, fazendo-se maior e mais querida, mais forte e mais imponente, mais vívida e mais vitoriosa. Ela se impõe e se expõe, se assina e nos assina, fala de si e fala de cada um de nós como amantes dessa bandeira vascaína que nos conduz.

Eu tenho um orgulho redobrado, um arfar no peito, um afago na alma, um acalanto no espírito, uma lágrima refulgente percorrendo o rosto, quando vejo e quando visto a nova camisa do Vasco. Porque ela me ergue, me abençoa, me eleva, me lembra daquilo que eu sou e daquilo que tenho por patrimônio e honra.

A nova camisa do Vasco faz ressoarem as primeiras estrofes de seu hino, que proclamam a cruz de malta como seu pendão.

Eu visto a nova camisa e grito: Vasco! Vasco! Vascoooo!!!

Mas já não sou eu quem grito: é ela, a nova camisa do Vasco, quem grita sozinha!