sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O futuro de Ricardo Gomes está traçado


(Claudio Fernandez)
Caríssimo Ricardo Gomes, anote em sua agenda: em 4 de dezembro, nove dias antes do seu 47º e mais festejado aniversário, você será campeão brasileiro. Logo após a épica partida contra o Flamengo, ainda enxugando as lágrimas nas mangas de sua camisa preta, você receberá o mais longo, envolvente e inesquecível dos tantos abraços que Carol e Diego já te deram na vida. Um a um, os jogadores repetirão a coreografia e você se enxergará refletido nos olhos vermelhos de cada um deles. E, então, em um gesto talvez sem precedentes na história do futebol, Juninho te chamará ao centro do campo (“s’il vous plaît, monsieur”) e você será o primeiro treinador a erguer uma taça no lugar do capitão do time.
A partir de agora, Ricardo, o futuro está escrito. Durante 19 rodadas, três mágicos meses, uma força descomunal tomará conta de seus jogadores. Absolutamente possuídos, todos serão mais do que são. Cada um será mais do que um. E o velho lugar comum terá de ser repensado. Futebol passará a ser 11 contra 22. Nunca um time correrá tanto, se entregará tanto e vencerá tanto por seu treinador.
Incrédulos, todos se perguntarão como, de que forma, por quê? Não haverá respostas, apenas fatos. Jogo após jogo, a história ocorrerá da mesma maneira. Será mais ou menos assim. Fernando Prass enlouquecerá os atacantes como Jaguaré, saltará como Barbosa, sairá do gol como Andrada, abrirá os braços como Acácio e se colocará como Carlos Germano. Fagner será impetuoso como Paulinho de Almeida, vigoroso como Orlando Lelé, certeiro nos cruzamentos como Paulo Roberto. Dedé, além de Dedé, incorporará Augusto, Bellini, Brito, Mauro Galvão. Renato Silva será o zagueiro-zagueiro, sempre presente nas maiores conquistas do clube, como Miguel, Moisés, Abel e Odvan. Julinho ganhará farda, quepe e nova patente e passará a atender pelo nome de Coronel. Jumar fará no meio e na lateral o que Mazinho fazia na lateral e no meio.
Rômulo ora desarmará e sairá jogando com a classe de Eli, ora será um operário-padrão, daqueles que merecem foto todo mês na parede da firma, como Alcir Portela. Eduardo Costa, acreditem nos poderes da alquimia, desfilará pelo meio-campo tal qual o Príncipe Danilo e dará carrinhos como Luisinho. Bernardo beberá da fonte de Fausto, Friaça, Lelé, Isaías, Geovani, Tita e Pedrinho. A Diego Souza bastará vestir a 10, camisa que, se espremida, dá hectolitros de gols.
Éder Luis será um pouco Maneca, um pouco Ipojucan, cem gramas de Chico, uma pitada de Almir, uma xícara de Jorginho Carvoeiro, uma dose de Mauricinho, um punhado de Bebeto, um frasco de Edmundo e duas rodelas de Euller. Nem precisará levar sal.
Alecsandro e Elton – quem viver verá – chutarão como Vavá, gingarão como Ademir Menezes, explodirão feito Dinamite, descobrirão a quina da pequena área tal qual Romário e terão a estrela de Sorato.
E Felipe e Juninho? Bastará que sejam Felipe e Juninho.
E assim será. Por 19 rodadas. Por três mágicos meses. Um por todos e todos por Ricardo Gomes.
E, então, no dia 4 de dezembro, meus amigos, acontecerá a grande catarse, o inexplicável, o sobre-humano.  A cidade será tomada por uma ofegante epidemia. O Vasco conquistará o título em cima de seu maior rival, em um jogo para sempre. E Ricardo Gomes – o garoto das peladas no Portão 18 do Maracanã, o zagueiro de fraque e cartola, uma das melhores índoles que já passaram pelo futebol brasileiro, o treinador que pegou um time destroçado, juntou seus cacos e deu ao torcedor vascaíno habeas corpus para o grito encarcerado na garganta há oito anos – enxugará suas lágrimas nas mangas da camisa preta, receberá o mais longo, envolvente e inesquecível abraço de Carol e Diego e, por alguns instantes, mergulhará em um profundo e aconchegante silêncio, que só será quebrado pela voz de seu capitão: “S’il vous plaît, monsieur”.

Mudanças...

Bom tem um bom tempo que essa pessoa aqui não escrevia neste espaço virtual, é um prazer inexorável voltar a fazer isso, mudanças estão sendo projetadas para um futuro próximo, inclusive a profissão um vestibular para medicina é o meu desafio momentâneo, a minha paixão pela área de biomédicas e a experiência adquirida no setor farmacêutico me levaram a tomar essa decisão, espero ser um ótimo profissional e ter mais controle da minha vida, ter mais autonomia, me desejem sorte.
Um grande abraço a todos.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Retorno, mesmo que por pouco tempo

Bom, já não é mais possível esconder a ansiedade em voltar logo a terrinha, melhor!, férias, poder voltar e reencontrar amigos sempre é algo muito especial e agradável. Por o papo em dia e ver as pessoal queridas pessoalmente já me deixa ansioso. Bons dias me aguardam...

Até...

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Nostalgia Musical


Depois de ver um link de um video postado por um amigo sobre o George Harrison, fiquei pensando o quão importante sua música foi na vida de um montão de gente, inclusive na minha é claro.
Parceiro importantíssimo dos outros dois gênios do grupo; mas incrívelmente o que mais me chama a atenção da sua obra, é o que foi produzido no "pós-beatles" sua criatividade ainda superaflorada, era gritante, produzindo assim como Paul McCartney muito mais e melhor. Diferentemente de John, ele produzia sem se importar com o que os outros realmente faziam (na esfera musical), George tem muito crédito, até aquela versão de Ana Julia em inglês da pra perdoar, afinal não estamos falando de qualquer um, estamos falando do terceiro mosqueteiro de Liverpool.

Pra sempre George.

OBS: quem nunca ouviu a versão de ana julia está ai. (ficou melhor que a original, claro só podia ser o George)

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Realizar o prejuízo (por Vitor Roma)

Nesta hora todo torcedor quer ler muita novidade, muita especulação, SONHAR. É normal. Estamos todos os vascaínos muito aborrecidos. Apesar da política dominar toda discussão do Vasco hoje em dia, pelo menos nesta primeira parte da coluna eu vou esquecer que ela existe. Depois eu volto a ela.

Por enquanto temos o time, que não pontuou, que está vivendo a maior crise desta gestão e em muitos anos.

Na minha vida profissional eu tenho uma frase que uso muito nos projetos de minha empresa: se temos prejuízo, vamos realizá-lo logo e seguirmos em frente. Por vezes cometemos erros incrementais pelo auto-engano, a sensação de que podemos corrigir algo que já está mal, que precisa mudar. Aí invariavelmente o prejuízo aumenta, quando insistimos em algo que já está dando água.

O Vasco se planejou para este ano em cima de uma base formada por Prass, Dedé, Ramon, Ze Roberto, Felipe, CA19 e Eder Luis. Eram sete jogadores de primeiro nível e portanto a tarefa de fechar o time estava facilitada.

Em função disso imaginava-se que manter PC, que já conhecia a base, era a decisão acertada. Mostrou-se que não foi. Esta confusão que foi criada tem relação não só com a incapacidade de treinar o time do nosso ex-treinador, mas também com sua incapacidade de ser líder.

Não posso afirmar que houve motim do clube, mas posso afirmar que houve nesta semana uma decisão enérgica, acertada e que, se for mantida e levada de forma séria, poderá em breve nos trazer bons frutos. Claro, neste momento nós estamos no fundo do poço, mas neste poço tem mola. Acreditem.

Então decidimos realizar o prejuízo, trocando o treinador e nos desfazendo de três dos sete citados acima. Logo os três armadores do time, os três mais habilidosos e teoricamente mais reconhecidos em suas carreiras. Sem Felipe, Carlos Alberto e Zé Roberto precisamos remontar a base.

O prejuízo está aí, não tem jeito, mas quando ele existe é bom realizá-lo o mais rápido possível. Ainda há tempo de acertar, com muito trabalho e seriedade, mas tem começar já.

O clássico

Fizemos um primeiro tempo morno, onde entramos assustados e querendo empatar. O time já ficou melhor armado no losango que Gaúcho montou, abandonando aquele quadrado horroroso.

O que mais irritou a todos foi a inoperância de Ramon, Fagner e Éder Luis. Justamente três dos que tem que nos ajudar agora neste momento difícil. Aliás, o banho que Leo Moura deu em Ramon hoje entra para a história como um dos maiores que já vi no futebol. Foi um massacre.

Tomamos um gol idiota e outro mais ainda, que assustou os vascaínos que temiam pelo pior.

No segundo tempo, sob a batuta do ótimo Eduardo Costa (uma grande contratação), empurramos os caras e chegamos perto de empatar. Mas depois da limpeza geral tínhamos até problemas de reposição. O time ao menos lutou, mas é MUITO pouco ainda.

No final ficou a sensação de que se tivéssemos jogado assim com certeza não estávamos com zero pontos. Agora é olhar para frente e ganhar quinta. De preferência já com o novo treinador e algum reforço anunciado, a fim de mostrar para a triste torcida que o futuro pode ser melhor.

Tem que ser melhor.

Próximos passos

Na hora da festa é mole abraçar e dizer que é amigo, na hora ruim é que é brabo.

Reitero publicamente meu apoio irrestrito ao trabalho do Rodrigo Caetano no Vasco. A gente vai sair dessa com o trabalho sério , dedicado e profissional do Rodrigo comandando a reação.

E não é porque sou amigo que deixei de criticar a manutenção do PC no comando após a péssima campanha que ele fez no returno do brasileiro.

Dito isso, o Vasco hoje conversa com quatro treinadores após a negativa de Carlos Queiroz. Não houve proposta de 400mil pelo Dunga e nem algo semelhante.

Espera-se que até o jogo de quinta feira já tenhamos o novo treinador analisando os possíveis novos reforços que virão para suprir as saídas de Felipe, Carlos Alberto e Zé Roberto.

E como disse o companheiro Marcio Santos na coluna dele, o clube espera anunciar um número 10 que faça a diferença e que mexa com o futebol carioca.

A representação do Vasco

Se há algo nesta gestão que me irrita é a forma como o Vasco é representado publicamente em determinadas situações.

O Presidente da FERJ vociferou contra o Vasco e NINGUÉM respondeu ao infeliz. Ninguém. Esta FERJ que todos sabem ser contra o Vasco e mesmo assim não rompemos com ela (deveríamos ter rompido em 2009, no caso Jeferson).

O juiz do jogo de hoje aparece nos jornais com uma camisa dos avepretenses e ninguém, ninguém fala nada! Este cara (que deu aquele pênalti maroto em cima do Fabio Luciano, e que resultou no chororô do Botafogo, lembram?) nunca poderia apitar um jogo do Vasco. Nunca.

O Vasco precisa se fazer representar na FERJ com mais pulso, mais firmeza. Isso é imperativo.

E vou dar meu voto, voto aliás em alguém que nem conheço pessoalmente, diga-se de passagem. Para mim o Conselheiro da situação Roberto Monteiro deveria ser nosso representante da FERJ.

Por tudo que já me falaram (bem) dele, ele é o mais indicado.

Protesto

Qualquer protesto sério contra o momento do Vasco é válido e legítimo. Faz parte da democracia que agora temos no Vasco , onde qualquer ex-picapau de auditoria pode analisar orçamento e qualquer vendedor de coxinha de galinha pode discursar.

Viva a democracia!

E protesto é sempre popular, sempre bem visto, quando quem o convoca tem credibilidade frente ao conjunto de possíveis protestantes.

Ou seja, qualquer protesto no Vasco hoje em dia se convocado por pessoas que tenham credibilidade junto à torcida e aos sócios, com o time nesta situação lamentável em que se encontra, contaria com pelo menos 1000 protestantes, certo?

Ou não?

Em tempo

- Claro, Carlos Leite manda no futebol do Vasco... Deve ser por isso que seu principal jogador no elenco foi afastado pelo Presidente. Aliás, ele também manda na base... Deve ser por isso que o time de juniores do Vasco que enfrentou os avepretenses no sábado tinha apenas UM jogador representado por ele. Cascata tem perna curta...

- PC Gusmão saiu e indicou o advogado que o representaria, caso necessário, numa discussão de rescisão: Paulo Reis, antigo VP Jurídico da gestão anterior. Espera-se que não seja necessário: PC como grande vascaíno e ciente que também ficou devendo, vai deixar o Vasco numa boa, sem brigas e recebendo o que o contrato prevê.

- "Querem títulos? Votem na oposição!", disse nosso ex-presidente na semana passada, logo ele que durante os oito anos em que foi Presidente ganhou UM estadual. Mas eu não entendi QUAL oposição. O Horta não disse que não é o seu candidato, ex-presidente? Fiquei confuso, Horta é ou não é seu candidato? Ou então é para votar no Calçada, que foi o Presidente que mais ganhou títulos? Mas o Calçada não é candidato...

- Sábado nosso bom time de juniores deixou escapar uma vitória em cima dos avepretenses num pênalti bobo aos 45 minutos do segundo tempo. Mas é preciso destacar: o meio campo do Vasco - Elivélton, Artur, Luciano e Marlone - pode subir TODO para o profissional. Este Luciano é, ao lado do zagueiro Luan, uma jóia rara que nos dará muitas alegrias. Podem anotar.

Vitor Roma (@vm_roma // @meucaldeirao)
vitor.roma@gmail.com

Acompanhe minhas colunas:
Terça feira : Blog Meu Caldeirão e Bola pra quem sabe (www.bolapraquemsabe.com.br)
Quinta e sexta feira: Blog Meu Caldeirão (www.oglobo.com/blogs/vasco)

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

20 de Janeiro, dia do Farmacêutico


Infelizmente mais um ano se passa e a profissão ainda não tem o respeito que mereçe, alheio as comemorações que se restringe aos conselhos de classe e aos sindicatos que finjem que nos representam.

Mas vai aqui o meu grande abraço aos colegas de profissão que desempenham um papel fundamental no âmbito do conhecimento brasileiro e na manutenção da saúde do país.

Parabéns Farmacêuticos hoje é seu dia